Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Valle, Felipe Martins do
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Orientador(a): |
Pinheiro, Bruno do Valle
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Banca de defesa: |
Paula, Rogério Baumgratz de
,
Ricardo, Djalma Rabelo
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Saúde Brasileira
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Departamento: |
Faculdade de Medicina
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/4960
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Resumo: |
Introdução: O sedentarismo é altamente prevalente e aumenta a taxa de mortalidade por todas as causa em pacientes com doença renal crônica (DRC) em hemodiálise (HD). Em contraste, um estilo de vida mais ativo está associado a ganhos para esses pacientes. Assim, investigamos os efeitos do treinamento resistido intradialítico e supervisionado no nível de atividade física diária (NAFD), na capacidade funcional (CF), na qualidade de vida (QV) e na força muscular (FM) de pacientes com DRC em HD. Métodos: Vinte e quatro pacientes com DRC (54,2 ± 13,5 anos) em HD (6,0 ± 5,7 anos) foram randomizados para treinamento resistido de moderada intensidade ou controle. O treinamento resistido foi realizado durante as duas primeiras horas das sessões de HD, três vezes por semana, durante três meses. O NAFD foi avaliado por um acelerômetro pelo tempo gasto em diferentes atividades da vida diária (caminhando, em pé, sentado e deitado) e o número de passos. O acelerômetro foi utilizado por sete dias consecutivos (três dias dialíticos e quatro dias de não dialíticos). A CF, a QV e a FM foram avaliadas pelo teste de caminhada de seis minutos (TC6M), questionário SF-36 e pelo teste de contração isométrica voluntária máxima (CIVM), respectivamente. Os valores foram representados em deltas (pós-tratamento menos pré-tratamento). Resultados: Após três meses de treinamento resistido, não foi encontrada diferença significativa no tempo de caminhada (-1,2 ± 18,3 vs. -9,2 ± 13,1 min/dia), no tempo em pé (-10,2 ± 28,6 vs. ± 20,1 min/dia), no tempo sentado (20,8 ± 58,9 vs. -30,0 ± 53,0 min/dia), no tempo deitado (-9,3 ± 57,9 vs. 34,6 ± 54,0 min/dia) e no número de passos [-147 (1834) vs. -454 (2066)] entre os grupos exercício e controle, respectivamente. A distância percorrida no TC6M aumentou significativamente no grupo de treinamento em relação ao grupo controle (48,8 ± 35,9 vs. 6,9 ± 45,9 m, p=0,04). Não foi encontrada diferença significativa na FM (3,4 ± 7,2 vs. 0,5 ± 7,3 Kgf) entre os grupos treinamento e controle, respectivamente. Três domínios do SF-36 apresentaram aumento significativo no grupo treinamento em relação ao controle, respectivamente [capacidade funcional = 13,7 ± 9,9 vs. -12,5 ± 16,7, p=0,003; limitação por aspectos físicos = 0,0 (0,0) vs. -50,0 (93,7), p=0,03; estado geral da saúde = 6,6 ± 14,1 vs. -10,4 ± 21,4, p=0,01). O treinamento resistido intradialítico foi realizado com segurança por todos os participantes. Conclusão: O presente estudo demonstrou que o NAFD não foi modificado após três meses de treinamento resistido intradialítico em pacientes com DRC submetidos à HD. No entanto, esse programa de exercícios foi capaz de aumentar a CF e alguns domínios da QV nesses pacientes. |