Os tamanhos do FOV e do voxel influenciam na avaliação do istmo de molares inferiores? Um estudo em TCFC

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Ferreira, Tauana Rezende Lopes Macário lattes
Orientador(a): Junqueira, Rafael Binato lattes
Banca de defesa: Lemos, Cleidiel Aparecido Araujo lattes, Vasconcelos, Rafaela Andrade de lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
Programa de Pós-Graduação: Mestrado Acadêmico em Ciências Aplicadas à Saúde
Departamento: ICV - Instituto de Ciências da Vida
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
FOV
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://doi.org/10.34019/ufjf/di/2022/00281
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/15177
Resumo: Este estudo analisou, por meio de exames de tomografia computadorizada de feixe cônico (TCFC), se o tamanho do campo de visão (FOV) e do voxel influenciam na avaliação de istmos em molares inferiores. Quarenta molares inferiores humanos foram submetidos à micro tomografia computadorizada para obtenção do padrãoouro. Em seguida, foram tomografados (ProMax® 3D Max) de acordo com sete protocolos de aquisição, variando-se os tamanhos de FOV (10 x 5,5 cm e 5 x 5,5 cm) e voxel (0,400 mm, 0,200 mm, 0,100 mm, e 0,075 mm). Três avaliadores classificaram a presença e o tipo de istmo, com base em uma escala de cinco pontos. Para comparação da frequência da detecção de istmo em cada protocolo com o padrãoouro, foi realizado o teste qui-quadrado. Foram calculados os valores de sensibilidade, especificidade e acurácia para cada protocolo de aquisição. A concordância intra e interexaminador foi verificada através do teste Kappa e variou de substancial a quase perfeita. Verificou-se que a presença de istmos foi subestimada, principalmente quando se utilizou voxel de 0,400 mm, independentemente do FOV utilizado. O protocolo com FOV 10 x 5,5 cm e voxel 0,200 mm apresentou os maiores valores de sensibilidade e acurácia e os menores valores de especificidade. Ao se compararem todos os valores de acurácia, o protocolo 2 (maior FOV) foi superior aos protocolos 4, 5 e 7. Concluiu-se que, independentemente do FOV, o valor do voxel não influenciou na avaliação de istmos em molares inferiores. A escolha do protocolo mais adequado dependerá das particularidades de cada situação clínica.