Termografia infravermelha das mãos de mulheres com diferentes períodos de artralgia crônica pós Febre Chikungunya

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Machado, Germano Luís Rocha lattes
Orientador(a): Garcia, Marco Antonio Cavalcanti lattes
Banca de defesa: Forechi, Ludimila lattes, Castro, Shamyr Sulyvan de lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Ciências da Reabilitação e Desempenho Físico-Funcional
Departamento: Faculdade de Fisioterapia
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Dor
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/12490
Resumo: A dissertação compreende apenas uma parte dos dados coletados durante o mestrado e será apresentado na forma de artigo científico, os dados restantes constam no final desse documento e estão em análise para compor uma segunda publicação. Objetivo: Analisar as características da temperatura das mãos e dos dedos de mulheres em diferentes momentos da cronicidade após a Febre de Chikungunya (FCHIK). Métodos: Cinquenta e nove mulheres com idades entre 40 a 70 anos apresentando artralgia crônica pós-Chikungunya (ACPC) foram divididas em 4 grupos: até 6 (n = 12), acima de 6 até 12 (n = 9), acima de 12 até 24 (n = 22), e acima de 24 até 36 (n = 16) meses após o diagnóstico. As temperaturas da pele das articulações interfalangianas proximais dos cinco dedos foram medidas usando termografia infravermelha, o nível de dor foi avaliado usando uma Escala Visual Analógica (EVA), e a mobilidade articular foi avaliada pela capacidade de flexionar totalmente as articulações interfalangianas e metacarpofalangianas (aproximação das pontas dos dedos). Resultados: As temperaturas dos dedos não foram diferentes nas comparações intragrupo. Nas comparações intergrupos, os participantes com até 6 meses do diagnóstico exibiram temperaturas mais baixas dos dedos (até 6 meses vs. 6 a 12 meses: polegar 31,3 ± 1,97 vs. 33,0 ± 1,6 °C; indicador 30,7 ± 2,47 vs. 32,4 ± 1,67 °C; 3o dedo 31 ± 2,6 vs. 33,2 ± 1,42 °C; 4o dedo 31,35 ± 2,45 vs. 32,9 ± 1,0 °C; 5o dedo 30,9 ± 2,25 vs. 32,95 ± 1,55 °C; p<0,05). Dois padrões qualitativos de distribuição de temperatura foram observados: um homogêneo (n = 9) e um heterogêneo (n = 50). Não houve diferenças entre os grupos em relação à dor e à mobilidade articular. Conclusões: As temperaturas dos dedos são simétricas entre as mulheres após FCHIK. A maioria das participantes (84,7%) apresentou um padrão heterogêneo de distribuição de temperatura. Os valores de temperatura diferem conforme a cronicidade da doença, sendo menores para o diagnóstico mais recente. Este é o primeiro estudo a avaliar as características termográficas das mãos de pacientes com ACPC.