Avaliação da imunoexpressão de vimentina e de osteopontina no reparo ósseo precoce de defeitos preenchidos com enxerto bovino associado à terapia laser de baixa intensidade

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Paula, Fernanda Oliveira de lattes
Orientador(a): Assis, Neuza Maria Souza Picorelli lattes
Banca de defesa: Oliveira, Rodrigo Guerra de lattes, Ribeiro, Rosangela Almeida lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Clínica Odontológica
Departamento: Faculdade de Odontologia
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/2638
Resumo: O objetivo deste estudo foi avaliar, pelo método de imunoistoquímica, a expressão de vimentina e osteopontina durante as fases iniciais de reparo de defeitos ósseos criados em fêmures de ratos Wistar albinus tratados com enxerto ósseo bovino orgânico Gen-ox® em associação com terapia laser de baixa intensidade. Foram selecionadas de forma aleatória 24 amostras emblocadas de arquivo provenientes de trabalho experimental desenvolvido anteriormente, no qual foram efetuadas análises histológicas e histomorfométricas de fêmures de cinquenta ratos. Obtiveram-se lâminas histológicas dos blocos de diferentes animais, os quais estavam previamente divididos, de acordo com o tratamento realizado, da seguinte forma: grupo I (controle), grupo II (Gen-Ox®) e grupo III (LLLT e Gen-Ox®). Foram elaboradas quatro lâminas para cada um dos tempos experimentais de 3, 5, 7 e 15 dias para cada grupo. Duas lâminas foram utilizadas para analisar a expressão da osteopontina e duas para vimentina, totalizando 48 lâminas. Em cada lâmina considerou-se dois campos para análise, sendo um campo na região da interface osso-defeito e o outro próximo ao periósteo, em um total de 96 campos. Para realização da reação imunoistoquímica anti-vimentina e anti-osteopontina utilizou-se o método clássico do complexo avidina-biotina peroxidase anti-peroxidase. A marcação positiva foi determinada pela identificação de coloração castanha intracitoplasmática nas reações com ambos os anticorpos. Os cortes foram analisados em microscópio Zeiss em aumentos de 200x, 400x e 1000x, em toda extensão, por dois diferentes observadores. Determinou-se, por método de contagem semiquantitativo, a média de intensidade de células positivas marcadas nos campos dos tratamentos propostos em cada período, o qual foi classificado pelo sistema de escore de acordo com os seguintes parâmetros: 0 = ausência de marcação; + = marcação leve (até 1/3 de células positivas); ++ = marcação moderada (até 2/3 de células positivas); e +++ = marcação intensa (acima de 2/3 de células marcadas). Os resultados mostraram que todos os grupos apresentaram marcação para vimentina e para osteopontina em todos os períodos do experimento. Observou-se marcação celular mais acentuada para vimentina no período cicatricial inicial no grupo III. Não foram verificadas diferenças na marcação para osteopontina nos animais submetidos à terapia laser de baixa intensidade associada ao enxerto quando comparado aos outros grupos.