Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Schittini, Cristina de Menezes
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Orientador(a): |
Rodrigues, Angélica Cosenza
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Banca de defesa: |
Miranda, Sonia Regina
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Layrargues, Philippe Pomier
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Educação
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Departamento: |
Faculdade de Educação
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/15535
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Resumo: |
Esta pesquisa faz parte de um movimento pessoal, crítico e apaixonado. A questão foi compreender se podem os Quintais com Plantas Alimentícias Não Convencionais (PANC) produzirem educabilidades significativas para a formação de um sujeito ecopolítico, podendo trazer à tona reflexões sobre novos modos sustentáveis de produzir soberania e das injustiças ambientais que permeiam o sistema agroalimentar hegemônico. É no diálogo entre a Educação Ambiental crítica e a Ecologia Política que emerge o problema social: o modo como as cidades invisibilizam e destroem quintais e assim os saberes que com eles se constroem. Problema esse que reforça a negação do Direito Humano à Alimentação Adequada (DHAA) e à soberania alimentar. O objetivo deste estudo foi entender os significados atribuídos aos quintais com PANC por aquelas/es que praticam esses lugares na cidade de Simão Pereira, MG, e se esses significados podem produzir educabilidades, na construção de sujeitos ecopolíticos, acerca das lutas por soberania alimentar e justiça ambiental em contraponto ao sistema agroalimentar hegemônico. Para tanto, investiguei quintais com PANC da cidade de Simão Pereira/MG, tendo como método a pesquisa qualitativa através do aporte teórico-metodológico da Análise Crítica do Discurso. A partir das análises das entrevistas feitas com sete participantes que, cotidianamente, interagem com o mundo a partir dos seus Quintais com PANC, esses lugares praticados se configuraram como produtores de conhecimentos e educabilidades que contribuem para uma Educação Ambiental adjetivada como crítica que se propõe a desvelar as consequências nefastas das cadeias produtivas globais do mercado internacional, formando sujeitos ecopolíticos. Através da memória e do cotidiano dos sujeitos, as PANC, enquanto um alimento agropolítico, são fundantes e indispensáveis para se pensar modos sustentáveis no caminho rumo à soberania alimentar. |