Efeitos de agentes clareadores externos nos tecidos dentários e na junção amelocementária

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Oliveira, Milene de lattes
Orientador(a): Pereira, Marília Nalon lattes
Banca de defesa: Chaves Filho, Henrique Duque de Miranda lattes, Rodrigues, José Roberto lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Clínica Odontológica
Departamento: Faculdade de Odontologia
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/2736
Resumo: O objetivo foi avaliar, em microscopia eletrônica de varredura (MEV), as alterações ocorrentes no esmalte, no cemento e na junção amelocementária após o uso de diferentes agentes clareadores externos utilizados na técnica caseira e de consultório. Quinze pré-molares hígidos foram seccionados ao meio com o auxilio de uma máquina de corte (Labcut 1010), no sentido longitudinal do longo eixo dos dentes, obtendo-se faces mesiais e distais de cada dente. As faces mesiais foram divididas em três grupos de acordo com o material utilizado (AI- peróxido de carbamida 10% - Whiteness Standart 10 FGM®, AII - peróxido de carbamida 16% Whiteness Standart 16 FGM®, e AIII - peróxido de hidrogênio 35% Whiteness HP Maxx FGM®), seguindo as orientações do fabricante. As faces distais de cada dente foram mantidas em saliva artificial, em estufa bacteriológica a 37ºC. Após a clareação os espécimes foram desidratados em soluções crescentes de acetona e metalizados para avaliação em MEV. Os resultados foram submetidos à avaliação estatística pelos testes de Kruskall-Wallis e Mann-Whitney. Diferenças estatisticamente significativas foram observadas entre os espécimes clareados e os não clareados (p<0,001). Em esmalte, alterações insignificantes foram observadas, não havendo diferenças entre os grupos. Perda de estrutura, com formação de gaps e exposição dentinária foram observadas na junção amelocementária dos três grupos clareados, sendo mais acentuada no grupo A3. Maior perda de estrutura em cemento também foi observada no grupo A3. Pode-se concluir que o clareamento dental deve ser realizado com cautela pelo Cirurgião-Dentista, principalmente em pacientes que possuem recessão gengival.