Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Arcuri, Isabella Guedes
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Orientador(a): |
Araújo, Paulo Afonso de
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Banca de defesa: |
Gross, Eduardo
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Ribeiro, Flávio Augusto Senra
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Ciência da Religião
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Departamento: |
ICH – Instituto de Ciências Humanas
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/2540
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Resumo: |
Esta pesquisa busca apresentar a possibilidade de compreensão da sacralidade da arte presente nas entrelinhas da estética do filósofo italiano Luigi Pareyson. A arte, nesta compreensão, é pensada em seu processo formativo, e entendida como resultante da espiritualidade do artista voltada às questões mais profundas de seu ser. O artista, ao formar sua obra, torna-se plenamente este fazer, de modo que sua arte não possui outro fim que não o de ser arte mesma. Ele interpreta a matéria, torna-se a materialidade da arte, se insere na obra como modo específico de formar, como estilo pessoal, autêntico, único e irrepetível. Obra e artista terminam por ser o mesmo, identificando-se na obra singular realizada em um específico tempo. Mas, como formação pessoal, a arte que diz da relação a si, diz também necessariamente da relação ao outro de si: a verdadeira obra de arte é sempre também abertura e resposta ao apelo do mistério que se deixa vislumbrar de modo sempre inexaurível. Neste sentido, para Pareyson, a arte, ou é sagrada, ou não é arte. |