A emblemática figura feminina em O cortiço e Germinal

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Franco, Julimar Cezario de Souza lattes
Orientador(a): Schmitt, Maria Aparecida Nogueira lattes
Banca de defesa: Silva, Maria Andreia de Paula lattes, Nogueira, Nícea Helena de Almeida lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Centro de Ensino Superior de Juiz de Fora (CES/JF)
Programa de Pós-Graduação: -
Departamento: -
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/6170
Resumo: Esta pesquisa apresenta aspectos representativos de atuação da figura feminina no romance de Aluísio Azevedo, O cortiço. Inserida tanto na coletividade do cortiço quanto no espaço econômico-social do comerciante abastado, a mulher é perfilada pelo escritor que carrega nas linhas caricaturescas de forma a tornar evidentes os desvios da personalidade e conduta feminina. Dados sobre o autor serviram de subsídios para que se identificassem elementos da vida cotidiana da segunda metade do século XIX, especificamente no contexto do Rio de Janeiro, empregados como estratégia na feitura de uma obra em que a ficção se alimenta de realidade. Num momento de interpenetração do pensamento cientificista na produção literária, torna-se oportuno o estabelecimento do diálogo intertextual entre O cortiço e Germinal, de Émile Zola, legitimado pelos fundamentos teórico-críticos de Julia Kristeva e Mikhail Bakhtin, decorrente do estudo comparado entre dois romances na esteira de Tania Franco Carvalhal.