Adequação alimentar de forrageiras para afídeos-praga de gramíneas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Parchen, Heloise Anne lattes
Orientador(a): Auad, Alexander Machado lattes
Banca de defesa: Leite, Melissa Vieira lattes, Prezoto, Fabio lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Ciências Biológicas: Comportamento e Biologia Animal
Departamento: ICB – Instituto de Ciências Biológicas
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/104
Resumo: As forrageiras Brachiaria decumbens (Stapf), Cynodon dactylon (L.) e Pennisetum purpureum (Schumach) são espécies de destaque na produção de pastagens no Brasil, sendo objeto de pesquisa do Centro Nacional de Pesquisa em Gado de Leite (EMBRAPA/CNPGL), onde são feitos estudos de melhoramento. Neste trabalho objetivou-se verificar a adequação alimentar das principais espécies de afídeos que são encontradas nestas espécies forrageiras, Sipha flava (Forbes, 1884), Hysteroneura setariae (Thomas, 1878), Rhopalosiphum padi (Linnaeus, 1758) e Rhopalosiphum maidis (Fitch, 1856), e sua relação com estas plantas. Foi realizado estudo de biologia dos afídeos, utilizando parâmetros do desenvolvimento e reprodução e ensaio de preferência em arena de livre escolha. Foram utilizadas ninfas de até 24 horas de cada espécie de afídeo, individualizadas em unidades de criação contendo ágar (1%) e um disco foliar da espécie forrageira e então mantidas em câmara climatizada. As espécies de afídeos foram capazes de completar seu ciclo de vida nas forrageiras testadas porém variações nos parâmetros avaliados indicam maior adequação de algumas forrageiras para cada afídeo. A forrageira P. purpureum forneceu melhores condições para o desenvolvimento dos afídeos. A forrageira B. decumbens foi menos adequada para S. flava, a forrageira C. dactylon foi a que se mostrou menos adequada para R. maidis, H. setariae e R. padi. R. padi foi o que apresentou maior capacidade de se desenvolver nas espécies forrageiras ofertadas. No ensaio de preferência, após 1 hora, S. flava apresentou preferência por B. decumbens à C. dactylon, já P. purpureum não diferiu significativamente das demais. Após 24 horas S. flava não apresentou preferência para as forrageiras ofertadas. As espécies R. padi, R. maidis e H. setariae preferiram B. decumbens já na primera hora, porém não houve diferença entre P. purpureum e C. dactylon. Após 24 horas a preferência por P. purpureum foi significativamente maior do que por C. dactylon enquanto a preferência por B. decumbens continuou significativamente mais alta. Os resultados mostram que as forrageiras têm diferente adequação alimentar para as espécies de afídeos e que estes possuem mecanismos de escolha, porém estas relações necessitam novos estudos.