Resistência de genótipos de palma de óleo (Elaeis guineensis Jacq.) ao ataque de Opsiphanes invirae Hübner, 1808 (lepidoptera: nymphalidae) no Estado do Pará

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Maia, Patricia Surama Parise [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/139437
Resumo: A presente pesquisa teve por objetivos estabelecer uma metodologia para criação de O. invirae e identificar genótipos de palma de óleo que apresentem fontes de resistência a esse inseto, nas categorias por não preferência para alimentação, antibiose e tolerância, sendo esta última baseada na produtividade após simulação de desfolha nas plantas. Os experimentos foram conduzidos em laboratório, exceto o teste de tolerância, o qual foi em condições de campo. Para a metodologia de criação, as lagartas foram criadas individualmente em placas de Petri até o quarto ínstar e posteriormente transferidas para recipientes maiores onde permaneceram até a emergência dos adultos. Foram utilizados 5 genótipos de palma de óleo para os testes de não preferência para alimentação, antibiose e tolerância, quais sejam: Deli x LaMe tratamento testemunha, Compacta x Ekona; Deli x Ekona; Compacta x Nigéria e Compacta x Ghana. Os testes com e sem chance de escolha, foram realizados com lagartas de O. invirae recém-eclodidas e com 12 dias de idade. Foram avaliados o consumo e a atratividade a 1, 3, 5, 10, 15 e 30 minutos e 1, 2, 6, 12, 24, 48 e 72 horas, após a liberação dos insetos. No teste de antibiose, as lagartas de O. invirae foram alimentadas com folíolos dos cinco genótipos até o final da fase larval. No teste de tolerância, os genótipos foram submetidos a desfolha simulada, ou seja, 0%, 25%, 50%, 75% e 100%. Avaliando a produção por 14 meses após a desfolha. O ciclo de vida desde o ovo até a emergência do adulto de O. invirae se completou em 64,59 dias. No teste com chance de escolha, os genótipos mais atrativos foram Compacta x Ekona e Compacta x Ghana, enquanto que o Compacta x Nigéria foi o menos atrativo e menos consumido nos dois testes com lagartas recém-eclodidas. No teste sem chance de escolha com lagartas de 12 dias de idade o tratamento Deli x LaMe foi o menos consumido, o Compacta x Ghana, foi o mais consumido em teste com e sem chance de escolha. No entanto no teste de antibiose foram verificados maiores efeitos dos genótipos estudados nas viabilidades do quinto ínstar larval, no período total da fase larval e fase pupal. No teste de tolerância, os genótipos Deli x LaMe e Compacta x Ekona apresentaram os melhores resultados de produtividade. O genótipo Compacta x Nigéria apresenta resistência do tipo não preferência para alimentação a lagartas recém-eclodidas de O. invirae; o genótipo Deli x LaMe apresenta resistência na categoria antibiose e os genótipos mais tolerantes a desfolha simulada são Deli x Lame, Compacta x Ekona e Compacta x Nigéria.