Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Oliveira, Daiane Gonçalves de
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Orientador(a): |
Ferreira, Lincoln Eduardo Villela Vieira de Castro
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Banca de defesa: |
Aguiar, Aline Silva de
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Cândido, Flávia Galvão
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Saúde Brasileira
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Departamento: |
Faculdade de Medicina
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/6475
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Resumo: |
A esteatohepatite não alcoólica (EHNA) é uma manifestação da síndrome metabólica e distúrbios hepáticos, caracterizada por esteatose, inflamação lobular, hepatócitos edemaciados e citoplasma rarefeitos (balonização) e, em alguns casos, fibrose, que pode evoluir para a cirrose e carcinoma. A progressão da EHNA também está intimamente relacionada à resistência à insulina, quanto ao estresse oxidativo. A ingestão dietética de antioxidantes tem sido sugerida em proteção contra dano oxidativo e complicações clínicas relacionadas. A capacidade antioxidante total da dieta (CATd) é considerada uma ferramenta útil para avaliar o potencial antioxidante da alimentação, e não há nenhum estudo, atualmente, que examine a relação da CATd com a EHNA. O objetivo deste estudo foi avaliar a potencial associação da capacidade antioxidante total da dieta com severidade em pacientes com EHNA, bem como com composição antropométrica e marcadores corporal e parâmetros bioquímicos. Foram avaliados trinta e três pacientes com idade média de 48,4 ± 11,0 anos. Gravidade de EHNA, características de estilo de vida, ocorrência de comorbidades, ingestão dietética, antropometria, composição corporal e parâmetros bioquímicos foram avaliados. Observou-se que 24,2% (n=25) eram diabéticos tipo 2, 48,5% (n=17) possuíam hipertensão arterial sistêmica e 84,8% (n=28) eram dislipidêmicos. Em relação à obesidade, 81,8% (n=27) apresentavam obesidade central de risco e 84,8% apresentavam excesso de peso de acordo com o índice de massa corporal. A presença de síndrome metabólica foi notada em 54,5% (n=18) dos participantes. Os pacientes com EHNA que tiveram uma maior CAT dietética tiveram menos lesões nos hepatócitos (balonização) em comparação com aqueles com menor CATd (p = 0,034). Os pacientes com CAT dietético mais elevado teve uma redução de aproximadamente 20% no risco de ter muitos hepatócitos balonizados (odds ratio [OR]: 0.791; 95% intervalo de confiança [IC]: 0.643-0,974, p = 0,027). Não houve associação entre esteatose, inflamação lobular e fibrose com CAT dietético. O mesmo ocorreu com características de estilo de vida, ocorrência de comorbidades, antropometria, composição corporal e parâmetros bioquímicos. Conclui-se que CAT dietético é maior em pacientes com lesão hepática inferior (balonismo), sugerindo um possível papel de ingestão naturalmente alta de alimentos em sua capacidade antioxidante em reduzindo a produção de radicais livres e, consequentemente, o estresse oxidativo. |