Cuidando de crianças e investigando parentalidades: um estudo antropológico sobre o serviço de acolhimento em família acolhedora (SAFA) na cidade de Juiz de Fora - MG
Ano de defesa: | 2022 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | , , |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
|
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Ciências Sociais
|
Departamento: |
ICH – Instituto de Ciências Humanas
|
País: |
Brasil
|
Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | https://doi.org/10.34019/ufjf/di/2022/00250 https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/14673 |
Resumo: | A partir de uma pesquisa etnográfica essa dissertação tem como foco o “Serviço de Acolhimento em Família Acolhedora” (SAFA) em funcionamento na cidade de Juiz de Fora - Minas Gerais. Esse é um serviço que acolhe crianças e adolescentes que estão afastados de suas famílias de origem por causa de uma medida protetiva. O acolhimento é realizado por famílias voluntárias que fazem parte do serviço, as chamadas famílias acolhedoras. Nesse cenário, partimos do geral para o particular, procurando analisar o SAFA como uma política pública de intervenção social e a legislação que cria essa nova modalidade de acolhimento. Em seguida, pela necessidade de ver política pública sendo posta em prática, buscamos ver como acontece o serviço na cidade de Juiz de Fora. A partir disso, adentramos mais nos casos acompanhados em campo, com a intenção de refletir sobre os diferentes sujeitos envolvidos no acolhimento, as estruturas que são criadas por esse processo de acolhimento diferenciado para dar conta do cuidado dessas crianças e adolescentes e o impacto disso nas tramas de parentesco dos sujeitos envolvidos. Diante dessa estrutura nova e complexa de acolhimento, discutimos a existência de um processo chamado de “investigação de parentalidade”, que é o modo pelo qual as técnicas se organizam e elaboram as demandas do serviço de forma a lidar com os efeitos gerados pelo acolhimento nos sujeitos envolvidos, ao mesmo tempo que produzem decisões que definem o futuro das crianças, de suas famílias de origem e das famílias acolhedoras. |