Cuidando de crianças e investigando parentalidades: um estudo antropológico sobre o serviço de acolhimento em família acolhedora (SAFA) na cidade de Juiz de Fora - MG

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Godinho, Luiza Vieira lattes
Orientador(a): Santos, Raphael Bispo dos lattes
Banca de defesa: Silva, Cristina Dias da lattes, Cerqueira, Oswaldo Zampiroli, Lacerda, Paula Mendes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Ciências Sociais
Departamento: ICH – Instituto de Ciências Humanas
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://doi.org/10.34019/ufjf/di/2022/00250
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/14673
Resumo: A partir de uma pesquisa etnográfica essa dissertação tem como foco o “Serviço de Acolhimento em Família Acolhedora” (SAFA) em funcionamento na cidade de Juiz de Fora - Minas Gerais. Esse é um serviço que acolhe crianças e adolescentes que estão afastados de suas famílias de origem por causa de uma medida protetiva. O acolhimento é realizado por famílias voluntárias que fazem parte do serviço, as chamadas famílias acolhedoras. Nesse cenário, partimos do geral para o particular, procurando analisar o SAFA como uma política pública de intervenção social e a legislação que cria essa nova modalidade de acolhimento. Em seguida, pela necessidade de ver política pública sendo posta em prática, buscamos ver como acontece o serviço na cidade de Juiz de Fora. A partir disso, adentramos mais nos casos acompanhados em campo, com a intenção de refletir sobre os diferentes sujeitos envolvidos no acolhimento, as estruturas que são criadas por esse processo de acolhimento diferenciado para dar conta do cuidado dessas crianças e adolescentes e o impacto disso nas tramas de parentesco dos sujeitos envolvidos. Diante dessa estrutura nova e complexa de acolhimento, discutimos a existência de um processo chamado de “investigação de parentalidade”, que é o modo pelo qual as técnicas se organizam e elaboram as demandas do serviço de forma a lidar com os efeitos gerados pelo acolhimento nos sujeitos envolvidos, ao mesmo tempo que produzem decisões que definem o futuro das crianças, de suas famílias de origem e das famílias acolhedoras.