Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Valadão, Dirlene Lima
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Orientador(a): |
Lopes, José Guilherme da Silva
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Banca de defesa: |
Porto, Paulo Alves
,
Souza, Vinícius Catão de Assis
,
Queiroz, Alvaro Joao Magalhaes de
,
Reis, Ivoní de Freitas
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Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Química
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Departamento: |
ICE – Instituto de Ciências Exatas
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/13748
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Resumo: |
A presente pesquisa teve como objetivo estudar diferentes semioses, em atividades que mobilizaram formas de representar entes químicos, a partir da prática docente de uma professora do Ensino Superior de Química Orgânica ao serem usadas: ferramentas materiais como modelos de bolas e varetas, representações gráficas e produção audiovisual. A semiótica de Peirce nos ofereceu arcabouço teórico, metodológico e analítico robusto para realizar investigações no âmbito do ensino e da aprendizagem. Situamos o signo diagrama como ícone operacional, que nos permitiu revelar relações entre as partes do objeto e proporcionar aprendizado adicional sobre o emprego desse signo nas situações estudadas. Imprimimos uma configuração empírica que colocou em evidência situações de ensino por diferentes perspectivas, tais como: registros audiovisuais de aulas de Química Orgânica, produção audiovisual dos estudantes e entrevista com a professora da disciplina. A partir das análises, defendemos a estratégia de uso do signo híbrido [Humano + Ferramentas] como possibilidade de tratamento unificado das diferentes manifestações sígnicas em ação nos turnos de análise: fala, gestos, ferramentas materiais, gráficas, dentre outras. Essa escolha também permitiu estudar as semioses levando em conta esse hibridismo sígnico. A análise semiótica conseguiu colocar em evidência o fato de uma mesma forma sígnica, apresentar semioses diferentes do ponto de vista do ensino e da aprendizagem, por exemplo, a partir da Secundidade e da Terceiridade. A estratégia de induzir produção audiovisual, desenvolvida pela professora, foi potencialmente reveladora dos sentidos que os estudantes agregam durante o processo de ensino, situada em relação com a sala de aula, e enquanto um evento que manifesta um contínuo semiótico entre lugares distintos da educação. Adicionalmente, podemos inferir que a prática docente da professora determinou aspectos das semioses nas situações de ensino, a partir de um permanente processo de reflexão, arraigados aos seus saberes da experiência, o que pode ser considerado um passo importante na formação continuada universitária. Desejamos contribuir com o campo das investigações acerca das representações, ao considerar as situações de ensino em sua complexidade e em estrita relação com a semiótica peirceana. |