Avaliação da microbiota subgengival por PCR, antes e após a terapia mecânica, em pacientes com periodontite crônica: estudo da eficácia do tratamento

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Guiducci, Rodrigo Célio lattes
Orientador(a): Chaves, Maria das Graças Afonso Miranda lattes
Banca de defesa: Chaves Netto, Henrique Duque de Miranda lattes, Lourenço, Aneliese Holetz de Toledo lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Clínica Odontológica
Departamento: Faculdade de Odontologia
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/2555
Resumo: A periodontite é conceituada como uma doença infecciosa persistente, com resposta inflamatória dos tecidos de suporte que envolve os dentes, incluindo ligamento periodontal, cemento e osso alveolar. O reflexo clínico do envolvimento das estruturas de suporte é a formação de bolsas subgengivais, perda de inserção clínica e sangramento gengival. O objetivo deste estudo foi verificar a eficácia da terapia periodontal mecânica como forma de tratamento da periodontite, analisando pacientes antes e após terapia para dados clínicos como profundidade de bolsa subgengival, índice de placa e sangramento a sondagem. Foi avaliada a presença e ou ausência de microrganismos subgengivais periodontopatogênicos como Agreggatibacter actinomycetemcomitans, Porphyromonas gingivallis, Tannerela forsythia, Prevotella nigrescens, Eikenella corrodens, Treponema denticola, Fusobacterium nucleatum, Campylobacter rectus, Prevotella intermedia nos momentos pré e pós terapia através da Reação da Polimerase em Cadeia (PCR). Obteve se índices de sucesso na redução qualitativa destes patógenos, implicando diretamente na efetiva melhoria da redução da profundidade de bolsa subgengival, redução do número de pacientes com sangramento e do índice de placa encontrado nestes pacientes após terapia. Espécies como Porphyromonas gingivallis quando reduzidas pela terapia implicam na maior média de redução de profundidade de bolsa e espécies como Agreggatibacter actinomycetemcomitans e Prevotella intermedia quando reduzidos refletem na recuperação de sangramento e cálculo periodontal nos doentes periodontais. Pode-se concluir que a doença periodontal é multifatorial existindo uma interdependência entre as bactérias responsáveis por sua etiologia, e que a terapia periodontal mecânica pode reduzir estas bactérias, mas não erradicá-las. Ao final de 3 meses após terapia, existe uma recolonização bacteriana, sendo preponderante a higiene bucal do paciente e sua predisposição para novos ciclos de ativação da doença periodontal. A reação da polimerase em cadeia (PCR) mostrou se efetiva ferramenta para diagnóstico e prognóstico da doença periodontal.