Avaliação da eficiência de obtenção, proliferação, senescência e plasticidade das células-tronco da polpa de dentes permanentes humanos em diferentes faixas etárias

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Vaca, Melissa Mariana Gómez lattes
Orientador(a): Carmo, Antônio Márcio Resende do lattes
Banca de defesa: Maranduba, Carlos Magno da Costa lattes, Oliveira, Rodrigo Guerra de lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Clínica Odontológica
Departamento: Faculdade de Odontologia
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/5707
Resumo: O tecido da polpa do dente é uma fonte promissora para a obtenção de células tronco, as Dental Pulp Stem Cells (DPSCs) e seu posterior uso em terapias regenerativas, por isso torna-se importante saber a melhor idade do doador para seu armazenamento. Desta forma, o presente estudo buscou avaliar a eficiência na obtenção, proliferação, senescência e plasticidade das DPSCs em diferentes faixas etárias. Foram obtidas polpas dentarias de dentes molares extraídos, que compuseram três grupos: GI (18 – 33 anos), GII (34 – 49 anos) e GIII (50 – 67 anos). O isolamento celular foi avaliado através da observação microscópica diária do tecido pulpar e das células provenientes da polpa, por 15 dias. A proliferação celular foi analisada pelo ensaio de MTT nos dias 3, 5 e 7. A senescência das DPSCs foi feita em triplicata com contagem celular a cada 2 dias. A plasticidade celular foi realizada através da indução a diferenciação osteogênica, odontogênica e adipogênica. Os resultados apontaram que a eficiência da obtenção das DPSCs foi maior no GI, com decrescimento progressivo para GII e GIII. Não houve diferença estatística entre os grupos testados na avaliação da proliferação celular e na senescência. Amostras dos 3 grupos avaliados demostraram ter capacidade de diferenciação celular. Pode-se concluir que a idade foi capaz de influenciar a obtenção de DPSCs, apontando a faixa etária de 18 a 33 anos de idade (GI), como o grupo mais eficiente, já que o 100% das polpas dentarias deram células. Entretanto, ao avaliar a proliferação, senescência e plasticidade celular, todos os grupos se comportaram dentro de um mesmo padrão, sem a interferência da idade do doador.