Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Angelo, Marcel Henrique
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Orientador(a): |
Silva, Marta Cristina da
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Banca de defesa: |
Rodrigues, Rosângela Hammes
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Carvalho, Gisele de
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Weiss, Denise Barros
,
Coutinho, Iluska Maria da Silva
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Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Letras: Linguística
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Departamento: |
Faculdade de Letras
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/669
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Resumo: |
O objetivo central do presente trabalho é caracterizar o gênero matéria televisiva ou VT, considerando suas propriedades sociorretóricas e funcionais, esperando fornecer subsídios para o desenvolvimento de estratégias de ensino da produção textual no âmbito do telejornalismo. Nesta pesquisa, descrevemos a referida categoria a partir da articulação de vertentes teóricas distintas. Por um lado, teorias de gêneros textuais em que estes são tratados como mediadores efetivos nas trocas simbólicas e intersubjetivas , sendo suas configurações típicas resultantes, fundamentalmente, da natureza dialógica da linguagem e dos propósitos comunicativos almejados em cada circunstância nas quais são empregados os “tipos relativamente estáveis” de enunciados. Por outro, o arcabouço conceitual e técnico oriundo do campo jornalístico, de modo mais amplo, e do telejornalismo, em específico, por meio do qual rastreamos a evolução dos padrões de textualização no jornalismo em tevê visando ao entendimento das razões – institucionais, organizacionais, midiáticas e mercadológicas – em torno dos mesmos. Da mesma perspectiva sociorretórica que norteia nosso enfoque, no tocante à teoria, também derivam nossas opções metodológicas. Assim, numa primeira etapa, analisamos um corpus contendo 88 textos de VTs, em busca de recorrências pertinentes a organização bem como a modalidades retóricas, além de estratégias e movimentos mais habituais – investigação que nos permitiu elaborar modelos de categorias subgenéricas. Esses modelos, em seguida, na segunda parte, foram submetidos à apreciação de usuários profissionais do gênero – fase em que priorizamos a investigação dos aspectos culturais, compartilhados pela comunidade discursiva em questão, relevantes para o estabelecimento da identidade e dos limites genéricos, e ainda das transgressões toleráveis. Identificamos, então, duas subcategorias genéricas: as matérias factuais e frias. Estas, para fins didáticos, passaram a ser tratadas como pólos de um contínuo, sendo as características dos exemplares do gênero matéria televisiva decorrentes da pendência para uma ou outra das extremidades. Diante dos resultados, evidenciou-se a importância de uma aproximação mais intensa entre os estudos contemporâneos das práticas textuais com universos de atuação que demandam uma produtividade eficiente e, simultaneamente, inovadora. |