Proficiência escrita do aluno-autor do 9º ano do ensino fundamental: gêneros textuais e práticas de reescrita.
Ano de defesa: | 2015 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Formação de Professores - CFP PÓS-GRADUAÇÃO EM LETRAS EM REDE PROFLETRAS (UFRN) UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/222 |
Resumo: | Esta pesquisa, de natureza exploratória, qualitativa e aplicada, teve o objetivo de diagnosticar dificuldades de aprendizagem em produções de textos de alunos do 9º ano de uma escola da rede estadual de Pernambuco. A partir do diagnóstico, propomos uma intervenção, com vistas a uma análise comparativa entre as produções iniciais e as produções finais dos alunos. O processo de intervenção, fundamentado no interacionismo sociodiscursivo, compôs-se de uma sequência didática (DOLZ; NOVERRAZ; SCHNEUWLY, 2013), estruturada em oficinas de leitura, produção e reescrita de textos do gênero textual Crônica. Como apoio didático, utilizamos o material da Olimpíada de Língua Portuguesa, de autoria de Laginestra e Pereira (2014), com adaptações. O corpus analisado é formado de 40 textos, escritos por 10 alunos. Embora 41 alunos tenham sido contemplados com a intervenção, optamos pela amostragem porque os textos apresentaram aspectos semelhantes; além disso, uma grande quantidade poderia comprometer a qualidade da análise. Na avaliação, adotamos os critérios propostos por Laginestra e Pereira (2014) para o gênero textual Crônica: pertinência ao tema; adequação ao gênero (discursiva e linguística); marcas de autoria e convenções da escrita. Quanto às estratégias de correção, utilizamos a correção textual-interativa (Ruiz, 2003), através de “bilhetes orientadores”. Em uma análise quantitativa, comparamos e mensuramos o avanço da aprendizagem em cada critério avaliado. Constatamos evolução nos textos do nível 1 (critério não atendido) para o nível 2 (critério atendido parcialmente) e nível 3 (critério atendido). A análise qualitativa e descritiva permitiu-nos perceber o impacto da sequência didática e da reescrita nas produções finais dos alunos. A intervenção possibilitou que eles refletissem sobre os aspectos textuais-discursivos e linguísticos, favorecendo a autorregulação, que conduziu ao aprimoramento dos textos. Outro aspecto observado refere-se à interlocução professor-texto-aluno, propiciada pelos “bilhetes orientadores”: a análise da relação entre o bilhete e o texto do aluno mostra a importância da interação no ensino-aprendizagem de produção de texto. Diante dos resultados apresentados, fazemos considerações sobre a formação de alunos-autores, tendo como objeto de ensino os gêneros textuais; como procedimento metodológico a sequência didática, aliada à correção textualinterativa e à reescrita como técnica de aprimoramento do texto. |