Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Freitas, Sandra Carvalho de
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Orientador(a): |
Fernandes, Betânia Maria
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Banca de defesa: |
Santos, Rosângela da Silva
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Souza, Maria das Dores de
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Silva, Leila Rangel da
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Pacheco, Zuleyce Maria Lessa
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Enfermagem
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Departamento: |
Faculdade de Enfermagem
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/4561
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Resumo: |
Trata-se de uma pesquisa qualitativa sobre uma tecnologia de cuidado de enfermagem no controle do câncer do colo do útero e mama, baseado no modelo do coletivo feminista de sexualidade e saúde na atenção primária à saúde. A aplicação desta tecnologia de cuidado de enfermagem possibilitou maior autonomia da mulher sobre sua história e seu próprio corpo, preocupou-se com o conhecimento do corpo como um dos elementos centrais para a saúde e pode ser vivenciada pela mulher, de forma menos invasiva. Os objetivos da pesquisa foram descrever uma tecnologia de cuidado de enfermagem no controle do câncer do colo do útero e da mama, baseado no modelo do coletivo feminista de sexualidade e saúde; avaliar a tecnologia de consulta de enfermagem à mulher, no controle do câncer do colo do útero e da mama, em relação ao medo, vergonha e tensão sentidos por ela e discutir a participação da mulher na estratégia de consulta de enfermagem no controle do câncer do colo do útero e da mama, quanto à sua autonomia e satisfação com o atendimento. Foram entrevistadas vinte mulheres que concordaram em participar da estratégia de consulta da pesquisa, em uma unidade de atenção primária à saúde, em um município da Zona da Mata Mineira. Através da análise de conteúdo de Bardin, foram evidenciadas 02 categorias: a) A desapropriação do corpo feminino e b) A enfermagem solidária através da estratégia de consulta. A partir da vivência das mulheres, ressaltamos que a estratégia demonstrou ser mais adequada e propiciadora do desenvolvimento do protagonismo das mulheres, do seu direito como sujeito da assistência. Propõe-se uma “enfermagem solidária”, que pressupõe romper com o modelo biomédico. Cuidar da mulher nesta perspectiva vai além daquilo que se vê, se escuta e se toca. Significa reapropriar a mulher de seu corpo e reaproximar a enfermeira da mulher que está atendendo, priorizando outras dimensões do ser humano e de seus valores, como o respeito, a compaixão, a solidariedade e principalmente o diálogo. |