Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Nascimento, Luiz Alberto Silvestre do
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Orientador(a): |
Clareto, Sônia Maria
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Banca de defesa: |
Dias, Romualdo
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Bruno, Mário
,
Lopez, Maximiliano Valerio
,
Ferrari, Anderson
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Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Educação
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Departamento: |
Faculdade de Educação
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/840
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Resumo: |
Esta pesquisa parte do tema principal Corpo e Literatura – a Palavra em estado de arte, arte com a Palavra como experiência decisivamente humana. A Palavra, mesmo que impalpável, mas que tem a potência de compor mundos, de possibilitar compormo-nos com o outro e conosco mesmos. A Palavra aqui é a que não se limita apenas a nomear, mas é Palavra que confere existência, produz uma Ética de existência. E a palavra, assim, em sua potência nunca é pronta e nem pode estar pronta, mas está sempre a arranjar-se nos encontros. Assim também o Corpo – nunca se sabe o que pode um corpo, de que afetos ele é capaz. O Corpo constitui-se e aos seus afetos nos encontros, nas afecções, vai sendo afetado por todos os lados por uma infinidade de relações, a cada instante, a todo instante. O Corpo – uma zona aberta afetiva. O afeto – a avaliação, o efeito dos encontros de um Corpo. Assim, a Palavra de um Corpo diz de seu existir nos encontros, diz dos seus afetos. Tomar uma Escola como Corpo. Ouvir a Palavra que circula e se cria constantemente, diz dos encontros, dos afetos, da potência de agir de um Corpo-Escola. Ouvir de um Corpo-Escola a Palavra falada, escrita, dada a ler, a escrever, a pensar e, daí, poder entender melhor as relações de um Corpo-Escola consigo mesma, com o outro e com o mundo num processo ininterrupto com a Vida. Para essa experiência investigativa da e com a Palavra de um Corpo-Escola pensamos com a Filosofia, fundamentalmente com Spinoza, e com a Literatura. Desses encontros, então, o ensejo de um exercício de escrita Cartográfica da experiência de acontecimentos, da processualidade das afecções e dos afetos que atravessam a produção da pesquisa que implicam e complicam a Educação e um Corpo-Escola numa Ética imanente à Vida absolutamente infinita. |