Índice tornozelo-braquial e ultrassonografia de carótidas como marcadores diagnósticos de doença arterial coronariana

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Barbosa, Henrique Salles lattes
Orientador(a): Bastos, Marcus Gomes lattes
Banca de defesa: Sirimarco, Mauro Toledo lattes, Castro, Antônio Paulo André de lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Saúde Brasileira
Departamento: Faculdade de Medicina
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/16945
Resumo: As doenças cardiovasculares representam a principal causa de óbito entre as doenças crônicas não-transmissíveis. A aterosclerose pode envolver outros territórios arteriais, como o carotídeo e periférico. Métodos diagnósticos para a aterosclerose periférica e carotídea, como o Índice Tornozelo-Braquial (ITB) e a Ultrassonografia de Carótidas, podem contribuir como marcadores indiretos da Doença da Artéria Coronariana (DAC). Avaliamos de forma transversal 50 pacientes encaminhados para realização de cateterismo coronariano eletivo. Os pacientes foram submetidos aos testes de ITB e ultrassonografia de artérias carótidas para rastreio de Placas Ateroscleróticas das Carótidas (PACS) e Medida do Espessamento Íntima-Média das Carótidas (EIMC). Fatores clínicos e demográficos também foram analisados. DAC foi definida como a presença de pelo menos uma estenose maior que 50% em uma artéria epicárdica. Entre os fatores clínicos, houve significância estatística para o tabagismo (p-valor 0,001) e dislipidemia (p-valor 0,036). Na análise de regressão logística univariada, somete rastreio de PACS apresentou valor de “Area under the curve” (AUC) significativo: 0,812. ITB e EIMC não apresentaram performance significativa. Na análise de regressão logística multivariada, o modelo com melhor capacidade preditora incluiu as variáveis “sexo”, “dislipidemia”, “tabagismo”, “carga tabágica” e rastreio de PACS. Para esse modelo, o valor de AUC foi de 0,912. O rastreio de placas ateroscleróticas nas carótidas pode incrementar estratégias tradicionais de estratificação de risco para doença arterial coronariana. Há necessidade de estudos adicionais e em amostras maiores para permitir generalização dos achados.