Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Dias, Nathália Caroline
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Orientador(a): |
Siqueira, Euler David de
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Banca de defesa: |
Oliveira, Marcella Beraldo de
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Angelo, Elis Regina Barbosa
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Ciências Sociais
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Departamento: |
ICH – Instituto de Ciências Humanas
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/3697
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Resumo: |
A cachaça, bebida alcoólica produzida a partir da cana-de-açúcar, tem passado por profundas transformações materiais e simbólicas, particularmente, nas últimas duas décadas. Nesse processo de transformações, novos significados e valores sociais são concedidos à bebida, historicamente de origem brasileira. Sendo assim, adotando olhares hermenêutico-interpretativos, este trabalho caracteriza-se por sua natureza qualitativa, apresentando os resultados de trabalho de campo, entrevistas semiestruturadas e conversas informais realizados na cidade de Paraty, localizada no litoral sul-fluminense. A escolha para tal estudo de caso se justifica por algumas particularidades ligadas à cachaça local. As bebidas produzidas na cidade, ao menos as que se encontram legalizadas junto ao Ministério da Agricultura e ligadas à Associação dos Produtores e Amigos da Cachaça de Paraty (APACAP), possuem o selo do governo federal de Indicação de Procedência, o que lhes certificam a “tradição” na produção da cachaça. Essa tradição histórica, presente nas principais pesquisas sobre o tema, remete ao século XVII, período no qual a bebida desempenhou papel essencial na economia local, a ponto de “Parati” ser inserido no amplo campo dos sinônimos de cachaça. Como busco analisar, a tradição local encontra-se presente também nos discursos e representações sociais dos produtores e moradores da cidade, no entanto, é preciso destacar que não há uma unanimidade nos discursos e representações locais. Sendo assim, este trabalho tem como objetivo apreender e interpretar os distintos significados sobre a cachaça presentes nos discursos e representações sociais de diferentes sujeitos em Paraty, a saber: produtores e trabalhadores ligados à APACAP, comerciantes, moradores e visitantes que estiveram na cidade durante minha experiência em campo. A partir de memórias coletivas conflitantes, a proposta é analisar como essas distintas visões de mundo se relacionam com a construção ideológica da cachaça como identidade e patrimônio cultural local. |