Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Corrêa, Crístia Rosineiri Gonçalves Lopes
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Orientador(a): |
Rocha, Marlos Bessa Mendes da
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Banca de defesa: |
Fontes, Ana Maria Moraes
,
Santos, Núbia Aparecida Schaper
,
Medeiros, Andréa Borges de
,
Gouvea, Maria Cristina Soares de
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Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Educação
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Departamento: |
Faculdade de Educação
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/192
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Resumo: |
A presente pesquisa, de cunho fundamentalmente historiográfico, se consubstancia na possibilidade de revisitar a constituição histórica da noção de “criança problema”, no Brasil, nos anos 1930, com Arthur Ramos; para, a partir desta retomada, investigar acerca da existência de algumas dimensões de permanência e de deslocamentos da atual representação “criança problema” na escola em relação à constituição histórica dessa representação na primeira metade do século XX, com esse referido médico e educador baiano, dentro do movimento conhecido como Escola Nova. Portanto, busco dentro do ritmo lógico pretendido, que os capítulos que constituem este percurso tragam uma investigação e uma abordagem não totalizante, mas significativa da constituição histórica dessa noção de “criança problema”, com Ramos, e dos problemas escolares da criança, na atualidade, no propósito de tentar responder se há ou não algumas dimensões de permanência e de deslocamento na representação “criança problema”, na atualidade, em relação à noção constituída no passado histórico a ser recortado pela presente pesquisa. A minha abordagem pretende estar ancorada em uma indagação fundante: se tal dimensão é a mesma da colocada na década de 1930. Não sendo a mesma, perguntarei acerca do que permaneceu e do que deslocou, tendo para esta investigação duas balizas fundamentais pertencentes à metodologia da tomada do passado histórico calcada na interlocução entre a hermenêutica histórica e a psicanálise. A primeira é a noção ricoueriana de “herança”, que incorpora as dimensões do mesmo e do novo, que me permitirá, no nível metodológico, a análise de algumas dimensões de permanência e deslocamento entre o passado e o presente. A segunda é a dimensão do ponto de real desse passado histórico da constituição da noção “criança problema”, com Arthur Ramos. Tal categoria será usada não no intento de oficializar uma explicação da origem dos problemas escolares; não com o objetivo de explicar o passado da constituição investigada. Mas, sim no sentido de possibilitar dizer algo dele a partir dos seus efeitos. Entendendo esse real, não como sinônimo de realidade, mas como compreendido pela psicanálise: um ponto resistente ao simbólico, que insiste no seu caráter de retorno e que, quando sustentado, funda possibilidades inéditas. Um ponto que constitui uma dimensão de permanência mais radical que as demais recortadas. |