Estudo sobre a folidose, morfometria e dimorfismo sexual de Philodryas patagoniensis (Girard, 1858) (Squamata, Colubridae)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Gouveia, Rafaella Vallim de lattes
Orientador(a): Sousa, Bernadete Maria de lattes
Banca de defesa: Pires, Maria Rita Silvério lattes, Santos, Juliane Floriano Lopes lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Ciências Biológicas: Comportamento e Biologia Animal
Departamento: ICB – Instituto de Ciências Biológicas
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/1488
Resumo: A família Colubridae compreende o maior grupo de serpentes, com mais de 1772 espécies descritas no mundo. O gênero Philodryas está representado por 18 espécies, sendo 13 ocorrentes no Brasil, com ampla distribuição. Características morfológicas externas e padrões de coloração são fundamentais para estudos sobre o dimorfismo sexual e a taxonomia das espécies de serpentes. Assim, objetivou-se analisar e avaliar características morfológicas entre os sexos de Philodryas patagoniensis, depositados em nove coleções herpetológicas e oriundos de 18 Estados brasileiros e o Distrito Federal, averiguando possíveis diferenças na folidose e nos aspectos morfométricos. Foram analisados 355 espécimes, sendo 145 machos e 210 fêmeas. Os espécimes maduros apresentaram dimorfismo sexual com relação ao comprimento rostro-cloacal, comprimento da cauda, número de escudos ventrais, número de escudos subcaudais e comprimento da cabeça. O teste de Wilcoxon demonstrou que as fêmeas maduras são maiores que os machos maduros, tanto no comprimento rostro-cloacal quanto no comprimento da cauda, sendo este considerado um padrão comum para colubrídeos. Este padrão é relacionado à reprodução, o que pode resultar em um tamanho corporal que permita a produção de ovos maiores e mais numerosos segundo a literatura. Fêmeas de P. patagoniensis possuem um maior número de escudos ventrais. Os machos apresentam mais escudos subcaudais que fêmeas e os espécimes que apresentaram valores de escudos subcaudais maiores que 102 são machos e abaixo desse valor são fêmeas, demonstrando dimorfismo sexual no tamanho. Os espécimes de P. patagoniensis apresentam dois padrões de coloração distintos, contudo, sem ocorrer diferenças geográficas ou sexuais relacionado a esses padrões.