Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Gouveia, Rafaella Vallim de
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Orientador(a): |
Sousa, Bernadete Maria de
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Banca de defesa: |
Pires, Maria Rita Silvério
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Santos, Juliane Floriano Lopes
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Ciências Biológicas: Comportamento e Biologia Animal
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Departamento: |
ICB – Instituto de Ciências Biológicas
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/1488
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Resumo: |
A família Colubridae compreende o maior grupo de serpentes, com mais de 1772 espécies descritas no mundo. O gênero Philodryas está representado por 18 espécies, sendo 13 ocorrentes no Brasil, com ampla distribuição. Características morfológicas externas e padrões de coloração são fundamentais para estudos sobre o dimorfismo sexual e a taxonomia das espécies de serpentes. Assim, objetivou-se analisar e avaliar características morfológicas entre os sexos de Philodryas patagoniensis, depositados em nove coleções herpetológicas e oriundos de 18 Estados brasileiros e o Distrito Federal, averiguando possíveis diferenças na folidose e nos aspectos morfométricos. Foram analisados 355 espécimes, sendo 145 machos e 210 fêmeas. Os espécimes maduros apresentaram dimorfismo sexual com relação ao comprimento rostro-cloacal, comprimento da cauda, número de escudos ventrais, número de escudos subcaudais e comprimento da cabeça. O teste de Wilcoxon demonstrou que as fêmeas maduras são maiores que os machos maduros, tanto no comprimento rostro-cloacal quanto no comprimento da cauda, sendo este considerado um padrão comum para colubrídeos. Este padrão é relacionado à reprodução, o que pode resultar em um tamanho corporal que permita a produção de ovos maiores e mais numerosos segundo a literatura. Fêmeas de P. patagoniensis possuem um maior número de escudos ventrais. Os machos apresentam mais escudos subcaudais que fêmeas e os espécimes que apresentaram valores de escudos subcaudais maiores que 102 são machos e abaixo desse valor são fêmeas, demonstrando dimorfismo sexual no tamanho. Os espécimes de P. patagoniensis apresentam dois padrões de coloração distintos, contudo, sem ocorrer diferenças geográficas ou sexuais relacionado a esses padrões. |