Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Pereira, Thales Estefani
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Orientador(a): |
Queiroz, Álvaro João Magalhães de
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Banca de defesa: |
Caravela, Gabriela Borges Martins
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Silva Júnior, Amaury Fernandes da
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Artes
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Departamento: |
IAD – Instituto de Artes e Design
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/5375
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Resumo: |
A invenção de dispositivos computacionais portáteis, como tablets e smartphones, influenciou o desenvolvimento de experiências digitais de leitura com recursos ainda mais diversos que os e-books (livros digitais) produzidos para os primeiros e-readers (dispositivos de leitura). Entre essas experiências estão os chamados e-picturebooks, terminologia usada para categorizar os livros ilustrados digitais (PINTO; ZAGALO; COQUET, 2012). O propósito desta pesquisa é explicar como uma nova configuração digital do livro ilustrado, a partir de suas características específicas, reestrutura o modo como histórias são concebidas e compreendidas; e porque isso pode apontar para sistemas cognitivos diferentes operando na leitura e compreensão das histórias, com relação ao livro impresso. A abordagem parte da definição de conceitos-chave como storytelling (ALBÆK et. al., 2011) e compreensão (KINTSCH; RAWSON, 2007). Para definir o livro ilustrado impresso, recorre-se ao campo que se convencionou chamar picturebook theory (NIKOLAJEVA; SCOTT, 2011). A fim de analisar o book-app – aplicativo para dispositivos móveis que é o formato mais intimamente associado ao conceito de e-picturebook –, exemplos são agrupados segundo cinco principais diretrizes referentes às características desse tipo de livro digital: (i) recursos multimídia; (ii) múltiplas formas de apresentação do texto; (iii) interatividade em tempo real; (iv) gamificação; (v) novas formas de organização do conteúdo. A fonte dos exemplos abordados na pesquisa é o Bologna Ragazzi Digital Award, prêmio da Bologna Children's Book Fair que vem sendo oferecido desde 2012 aos melhores book-apps infantojuvenis de cada ano. Para investigar como o surgimento do e-picturebook influencia o ambiente em que histórias são concebidas e apreendidas, busca-se introduzir uma estrutura teórica baseada em abordagens recentes da Ciência Cognitiva: a cognição distribuída e o conceito de artefato cognitivo (CLARK, 2003, HUTCHINS, 1995; 2001, NORMAN, 1993). Essa teoria contribui para a compreensão do e-picturebook como experiência de storytelling distinta do livro ilustrado impresso, apresentando uma nova ótica de análise do fenômeno, que privilegia as oportunidades relativas a capacidades cognitivas e os potenciais específicos dessa categoria de livro digital. |