Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Teixeira, Milene Cristine de Castro
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Orientador(a): |
Name, Maria Cristina
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Banca de defesa: |
Teixeira, Luciana
,
Oliveira, Erika Maria Parlato de
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Letras: Linguística
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Departamento: |
Faculdade de Letras
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/1792
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Resumo: |
Este estudo investiga as capacidades de abstração e generalização de padrões linguísticos nas etapas iniciais do processo de aquisição de língua materna, privilegiando relações de dependências não-adjacentes (DNA) e explora a relação entre itens funcionais e marcadores de palavras de Nome (word markers). Diferentemente de trabalhos anteriores, que usaram línguas totalmente artificiais – cujas propriedades fonológicas, morfológicas e prosódicas eram muito simples –, esta pesquisa usa uma língua pseudonatural, preservando tais propriedades. A conciliação entre um modelo de processamento voltado para a aquisição da linguagem (Bootstrapping Fonológico: Morgan & Demuth, 1996; Christophe et al., 1997) e um modelo de língua que considere níveis de interface entre o sistema linguístico e outros sistemas – perceptuais e cognitivos (Programa Minimalista: Chomsky 1995; 1999 e obras posteriores) - permite compreender a passagem de um nível de representação fonético/fonológico para um nível de representação formal. Assumindo-se ainda que mecanismos estatísticos e de abstração e generalização são recursos precocemente disponíveis e explorados por bebês no processo de categorização de elementos lexicais (Marcus et al., 1999; Gómez, 2002; Newport & Aslin, 2004), a conciliação entre o modelo de língua e o modelo de processamento pretende explicitar o modo como a criança extrai do continuum sonoro, além de pistas distribucionais e prosódicas, propriedades dos traços formais dos elementos funcionais nos quais o Sistema Computacional age resultando na derivação linguística. Bebês, com média de idade de 11 meses, foram expostos durante um curto período de tempo a uma língua diferente de sua língua materna e, posteriormente, expostos a novos DPs congruentes ou não aos apresentados anteriormente. Os resultados indicam que os bebês reagiram à diferença de padrões de DNA em função daqueles previamente apresentados, escutando por mais tempo padrões não familiarizados, sugerindo que a partir de uma curta exposição a uma língua pseudonatural – diferente do padrão do PB – bebês, aos 11 meses, são capazes de abstrair e generalizar o padrão dessa “língua”. Tais resultados sugerem que mecanismos de abstração e generalização podem ser recursos utilizados por crianças no processo inicial de aquisição lexical. |