Perfil da população idosa com desenvolvimento de síndrome respiratória aguda grave devido à COVID-19 na Macrorregião de Saúde Leste de Minas Gerais

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Cardoso, Wemily Souza lattes
Orientador(a): Queiroz, Andréia Cristiane Carrenho lattes
Banca de defesa: Pieri, Fabio Alessandro lattes, Rodrigues, Suely Maria
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso embargado
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
Programa de Pós-Graduação: Mestrado Acadêmico em Ciências Aplicadas à Saúde
Departamento: ICV - Instituto de Ciências da Vida
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://doi.org/10.34019/ufjf/di/2023/00038
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/15946
Resumo: O objetivo foi estudar o perfil da população idosa com desenvolvimento de síndrome respiratória aguda grave devido à COVID-19 na Macrorregião de Saúde Leste de Minas Gerais. Pesquisa descritiva e retrospectiva com análise de dados acessados por meio do Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica da Gripe. Foram analisados os dados de 2419 notificações de síndrome respiratória aguda grave de indivíduos com idade igual ou superior a 60 anos, com diagnóstico de COVID-19, no período de abril/2020 a abril/2021. A população idosa foi caracterizada em relação à: características gerais; evolução clínica da COVID-19 e presença de condições clínicas preexistentes. Os dados foram analisados de forma descritiva e inferencial. A maioria dos idosos (73,1±0,2 anos) se declarou pardo (61,6%) e residente na zona urbana (88,7%). Em relação à evolução clínica, 98,8% foram internados, 33,7% necessitou de internação na unidade de terapia intensiva e 19,1% necessitou de suporte ventilatório invasivo. Em relação às condições clínicas preexistentes, 53,9% dos idosos apresentavam doenças cardiovasculares crônicas, 29,8% diabetes, 5,8% doenças respiratórias crônicas, 6,7% obesidade e 4,2% doença renal crônica. A evolução para óbito ocorreu para 46,5% e se associou de forma significante com a presença de diabetes (P=0,003) e com a maior faixa etária (P=0,000). Conclui-se que houve uma alta taxa de mortalidade dos idosos com desenvolvimento de síndrome respiratória aguda grave devido à COVID-19 e que a presença de diabetes e a maior faixa etária se associaram com esse desfecho.