Niilismo ou religião: os caminhos da liberdade no romance Os Demônios de Dostoiévski

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: Noguchi, Eduardo Armaroli lattes
Orientador(a): Araújo, Paulo Afonso de lattes
Banca de defesa: Noé, Sidnei Vilmar lattes, Pondé, Luís Felipe lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Ciência da Religião
Departamento: ICH – Instituto de Ciências Humanas
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/3342
Resumo: Este trabalho tem por objetivo abordar a noção de liberdade no romance Os Demônios de Dostoiévski. O ponto de partida é um exame daquilo que se poderia chamar uma antropologia filosófica implícita nos livros do romancista russo. Esta possui um caráter essencialmente trágico: para Dostoiévski o aspecto básico do ser-humano é a insuficiência. A liberdade encontra-se no centro da gratuita e absurda realidade humana. Todavia, a experiência paradoxal da liberdade abre ao homem uma nova realidade, onde Dostoiévski desvenda uma dualidade essencial: a luta entre o Ser e o Nada, entre Deus e o Mal. A nova religiosidade que pode surgir deste confronto deve conter toda a tragicidade da experiência radical da liberdade.