Revolta, niilismo e religiosidade: a antropologia filosófica de Dostoiévski

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Noguchi, Eduardo Armaroli lattes
Orientador(a): Gross, Eduardo lattes
Banca de defesa: Araújo, Paulo Afonso de lattes, Noé, Sidnei Vilmar lattes, Cormier, Hubert Jean François lattes, Magalhães, Antônio Carlos de Melo lattes
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Ciência da Religião
Departamento: ICH – Instituto de Ciências Humanas
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/1890
Resumo: O objetivo deste trabalho é investigar a possibilidade de se construir uma antropologia filosófica a partir dos romances de Fiódor Dostoiévski. A primeira noção que se destaca neste discurso filosófico é a de revolta, que está intimamente ligada ao fenômeno da liberdade humana. Dostoiévski mostra como a revolta conduz o homem ao niilismo filosófico, em suas várias manifestações históricas. A única alternativa viável para superar estas aporias seria uma nova religiosidade, fundada num verdadeiro sentimento de compaixão. Para Dostoiévski, isto só é possível quando o homem alcança um total domínio de seus impulsos egoístas. A consumação do egoísmo humano é o altruísmo da fé.