Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2008 |
Autor(a) principal: |
Simão, Fabio Luiz Rigueira
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Orientador(a): |
Viscardi, Cláudia Maria Ribeiro
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Banca de defesa: |
Lobo, Valéria Marques
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Fonseca, Marcos Luiz Bretas da
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Carneiro, Deivy Ferreira
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em História
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Departamento: |
ICH – Instituto de Ciências Humanas
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/2823
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Resumo: |
A construção de Belo Horizonte entre 1895 e 1897 está inserida em um contexto histórico de transformações das instituições políticas, sociais e econômicas do estado de Minas Gerais. Decidir sobre a mudança da capital, proceder à escolha do local apropriado e forjar o projeto de construção motivaram as elites envolvidas neste processo a desejarem uma capital que brindasse a chegada da civilização e da racionalidade, da modernização e do progresso de Minas Gerais. Esse projeto, porém, haveria de se debater com uma realidade de conflitos e descontinuidades. O centro urbano tornou-se palco de uma trama de relações múltiplas de poder e propriedade, decisões político-administrativas e segregação social. Imigrantes e migrantes pobres se amontoavam pelas ruas da urbe a fim de se estabelecer, mas eram combatidos pelo poder público. Médicos sanitaristas, burocratas, engenheiros e policiais agiriam nessa direção. Neste trabalho debruçamo-nos sobre a problemática construção da cidade de Belo Horizonte, bem como sobre os primeiros anos de sua habitação, focando em especial a complicada trama de relações sociais que nela se estabelecem a partir do conflito de interesses e grupos sociais distintos. Estudamos o trabalho de engenheiros, sanitaristas e policiais, que, agindo a partir de novos pressupostos da ciência da época, vão se debater com a resistência de grupos desprivilegiados a quem a história reservaria umas vezes o silêncio outras a ribalta. |