Congonhas (MG) e o espelho quebrado da representação: entre o progresso industrial e a internacionalização do patrimônio
Ano de defesa: | 2023 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | , , , |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em História
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Departamento: |
ICH – Instituto de Ciências Humanas
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | https://doi.org/10.34019/ufjf/te/2023/00105 https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/16530 |
Resumo: | O município de Congonhas, localizado na região central de Minas Gerais, além de ser um importante polo minerador, desde o período do Ciclo do Ouro, é reconhecido internacionalmente, pelo significativo legado artístico barroco-rococó atribuído ao mestre Aleijadinho, além da rica tradição religiosa com origem em 1757, que motivou a construção do Santuário do Senhor Bom Jesus de Matozinhos, Patrimônio Mundial da Unesco (1985). Em uma leitura ampliada destes elementos, a presente tese investiga as metamorfoses da cidade, sobretudo a partir dos anos 1970, época em que teria ocorrido a colisão de dois movimentos distintos: de um lado, o crescimento da atividade minero-metalúrgica representada pela expansão da CSN, a construção da Ferrovia do Aço e a instalação da Açominas; e de outro, a corrida ao reconhecimento internacional do patrimônio. A hipótese defendida é que o confronto destas divergentes visões de futuro, teriam desencadeado uma mudança na ordem temporal, ou uma crise nos tempos, inaugurando assim, um novo regime de historicidade, com profundas consequências à representação do município. A metodologia utilizada, baseia-se na análise documental de fontes oficiais, como Folha de São Paulo, Jornal do Brasil, O Globo e Estado de Minas, e na abordagem da história oral, com os depoimentos de personagens-chave de fatos históricos dos últimos 50 anos na Cidade dos Profetas, em temas que atravessam a arte, a mineração e a religiosidade |