Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Freitas, Isabella Mendes
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Orientador(a): |
Pereira, Luzimar Paulo
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Banca de defesa: |
Pereira, Edilson Sandro
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Pissolato, Elizabeth de Paula
,
Gomes, Lilian Alves
,
Olender, Marcos
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Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Ciências Sociais
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Departamento: |
ICH – Instituto de Ciências Humanas
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/17603
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Resumo: |
O trabalho parte da análise da expografia de longa duração do “Museu de Congonhas”, localizado na cidade de Congonhas (MG), para discutir diferentes processos de simbolização relacionados à biografia do Santuário de Bom Jesus de Matosinhos, monumento católico que se constitui como principal “acervo operacional” do museu. O “Museu de Congonhas” se apresenta como um museu de sítio, e pela especificidade do termo, exploro a construção dessa concepção e suas consequências para o caso de Congonhas a partir de: pesquisa de campo realizada na cidade de Congonhas, em especial durante suas principais festas religiosas (Semana Santa e Jubileu); visitas formais e informais ao Museu; pesquisa de arquivo e acesso a relatos e documentos oficiais sobre a implementação da instituição; recursos utilizados na expografia de longa duração; observação participante realizada em encontros de formação do grupo de mediadores do Setor Educativo da instituição; entrevistas e conversas com os e as profissionais que lá atuam ou atuaram. A partir desses materiais, construo um texto guiado por uma visita ao “Museu de Congonhas”, partindo de sua localização geográfica e seu projeto arquitetônico no lado externo e seguindo pelo interior da edificação, por cada sala e seu respectivo eixo temático da exposição. Tomando o “Museu de Congonhas” como uma forma de colecionar a cidade patrimonializada, e tomando, por sua vez, a própria cidade patrimonializada como uma coleção, realizo, durante o texto, esse movimento duplo, de olhar a cidade por meio do Museu, e compreender a narrativa contada pela instituição como um reflexo dos debates, conflitos, tensões e dilemas da cidade. A partir dessas singularidades – do “Museu de Congonhas” como museu de sítio e da cidade de Congonhas como cidade patrimonializada – realizo o debate sobre a fabricação cotidiana do patrimônio e suas diversas formas de representação, em especial, o “colecionamento”, a “artificação”, a “hibridação”, a “tradução”. |