Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Marques, Juliana Raso
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Orientador(a): |
Guerra, Martha de Oliveira
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Banca de defesa: |
Aarestrup, Beatriz Julião Vieira
,
Oliveira, Tania Toledo de
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Saúde Brasileira
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Departamento: |
Faculdade de Medicina
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/2163
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Resumo: |
Introdução: A rutina é um flavonóide glicosilado pertencente à subclasse dos flavonols, sendo extensamente encontrada na natureza em frutas, vegetais e bebidas como o vinho. Apresenta grande importância terapêutica por melhorar a resistência e permeabilidade dos capilares, atividade antioxidante, antiinflamatória, antimitótica dentre outras. Hidrolizada como quercetina, promove a inibição da motilidade dos espermatozóides, alterações na próstata, nos níveis de testosterona e de dihidrotestosterona, fatores que interferem com a fertilidade. Entretanto não foram observados estudos para verificar seu efeito sobre o sistema reprodutor de ratos. Hipótese: A rutina possui atividade tóxica sobre o sistema reprodutor de ratos. Objetivo: Avaliar a toxicidade da rutina sobre testículos, próstata, vesícula seminal, epidídimo e na concentração dos espermatozóides epididimários, assim como no fígado, rins e baço. Métodos: Ratos Wistar adultos provenientes da Colônia do Centro de Biologia da Reprodução da Universidade Federal de Juiz de Fora, foram distribuídos, aleatoriamente, em quatro grupos: Controle que recebeu por via intragástrica 1ml de água destilada; Tratado I, II e III onde os animais receberam, pela mesma via 5, 10 e 20 mg/Kg/dia rutina, diluída em água, respectivamente, durante sete dias consecutivos. Após eutanásia realizada 10, 42 e 60 dias do início do experimento foram retirados: testículos, próstata, vesícula seminal, epidídimo, fígado baço e rins. Obteve-se secreção epididimária para contagem de espermatozóides. No sangue foram feitas dosagens bioquímicas (ALT e creatinina) e hematológicas (hematimetria,hematócrito, hemoglobina, leucometria, CHGM, HGM e VGM). Os epidídimos foram processados histologicamente e a altura do epitélio foi medida através de cortes dos epidídimos. Em cada corte foram selecionados 10 túbulos circulares ao longo do epidídimo nos quais se obtiveram oito medidas ao longo de sua circunferência. A média dos valores foi considerada representativa da altura do epitélio do túbulo. Os dados coletados foram processados por análise de variância – uma via e teste post hoc de Dunnet T3 (α=0.05), e teste de KruskalWallis (α=0.05). Para análise da altura do epitélio do epidídimo, foi ulitizado ANOVA – uma via, seguido de teste post hoc de Dunnet (α=0.05). Resultados: Animais do grupo T3 tiveram menor peso e menor consumo de ração em relação aos controles (p<0.05). O Grupo T1 eutanasiados três dias após o término do tratamento apresentaram hepatomegalia e redução de HGM, que não ocorreu em outras doses e não se manifestou aos 42 e 60 dias. Todos os grupos apresentaram redução do peso do epidídimo (p<0.05) após 10 dias do início do experimento, porém essa alteração não persistiu aos 45 e 60 dias. Outras variáveis não apresentaram diferença significativa. Conclusão: A rutina não causou efeitos tóxicos gerais persistentes nos exames realizados, mas levou à toxicidade no o epidídimo, reduzindo o seu peso entretanto, o mecanismo de tal efeito não foi identificado nesse trabalho. |