Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Borges, Carina Prata
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Orientador(a): |
Menezes, Maria Lúcia Pires
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Banca de defesa: |
Lima, Elias Lopes de
,
Santos, Gislene Aparecida dos
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Geografia
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Departamento: |
ICH – Instituto de Ciências Humanas
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/6765
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Resumo: |
Apesar de o termo migração ser assunto constante e acalorado entre políticos e direitos humanos, cientistas e mídia; a temática ainda é desafiadora às ciências, inclusive à Geografia. Este trabalho é fruto de questões e curiosidades gestadas no empirismo da experiência pessoal, umbilicalmente enlaçadas aos processos componentes do fenômeno da mobilidade territorial de trabalhadores brasileiros para Dublin, em sua concretude o fluxo de migração internacional. Os problemas basilares desta dissertação também se relacionam com outros fluxos da mobilidade do trabalho. Portanto, no desenvolver da pesquisa sobre os “por quês?” da intensificação e circularidade dos movimentos migratórios internacionais, o âmbito “micro” relativo ao sujeito também se fez importante, para que os fatores objetivos e subjetivos, em sua relação dialética, dessem conta da realidade complexa. Em meio a análise dos grupos nas redes sociais e das entrevistas realizadas, uma questão se destacou: a naturalização e internalização das condições da mobilidade do trabalho e da máxima do Estado como acolhedor e benfeitor pelos próprios imigrantes. Diante dessas colocações, buscamos discorrer sobre a alteridade do sujeito migrante ao transitar pela seletividade da fronteira, da naturalização da sua condição enquanto o outro e da legitimidade dada às ações praticadas pelos agentes de controle da fronteira. O fio de Ariadne que escolhemos para nos conduzir por esse labirinto de questões foi o conceito de território, fronteira e a alteridade em conjunto com o “rastreamento” espacial - histórico das migrações. |