Adesão ao tratamento e crenças de receptores acerca do transplante renal

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Silva, Rosana de Oliveira lattes
Orientador(a): Grincenkov, Fabiane Rossi dos Santos lattes
Banca de defesa: Lourenço, Lélio Moura, Rudnicki, Tania
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Psicologia
Departamento: ICH – Instituto de Ciências Humanas
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/10961
Resumo: A Doença Renal Crônica (DRC) é hoje considerada um problema de saúde pública uma vez que o número de indivíduos acometidos por esta doença tem aumentado a cada ano. É uma doença sem possibilidades de cura, de progressão lenta e que impossibilita os rins de realizarem suas funções. Dentre os tratamentos disponíveis, o transplante renal é o que oferece melhor qualidade de vida e sobrevida para o paciente. Considerando a relevância do tema, a presente pesquisa objetivou compreender as crenças sobre o transplante renal em pacientes submetidos a este procedimento cirúrgico. Para o estudo, utilizaram-se duas abordagens metodológicas: uma qualitativa, que foi realizada com 34 pacientes transplantados renais. Como resultados observou-se predominância das crenças relacionadas aos benefícios percebidos na realização do transplante renal em comparação às dificuldades percebidas, e as crenças sobre a motivação pela escolha do transplante e a motivação para o tratamento estavam associadas às crenças sobre o transplante renal e às crenças relativas aos benefícios percebidos. Quanto ao estudo quantitativo, realizado com 82 pacientes transplantados renais, observou-se correlação significativa entre as variáveis SUS e motivação para mudança (valor-p=0,002). Foi observado prevalência de aderentes para todos os quartis para as crenças de suscetibilidade e severidade a outro transplante. Conclusão: Os resultados mostraram que o Modelo de Crenças em Saúde é uma abordagem adequada na compreensão de comportamentos voltados para o autocuidado.