Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Rocha, José do Carmo
 |
Orientador(a): |
Teixeira, Maria Teresa Bustamante
 |
Banca de defesa: |
Alves, Márcia Guimarães de Mello
,
Fernandes, Betânia Maria
 |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora
|
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Saúde Coletiva
|
Departamento: |
Faculdade de Medicina
|
País: |
Brasil
|
Palavras-chave em Português: |
|
Área do conhecimento CNPq: |
|
Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/1024
|
Resumo: |
Objetivo: Estimar a prevalência de pré-hipertensão e hipertensão arterial e fatores associados em mulheres de 20 a 59 anos, adscritas à duas unidades de atenção primária à saúde que adotam como modelo de atenção a estratégia de saúde da família. Métodos: Estudo transversal sobre saúde da mulher, desenvolvido em parceria entre a Universidade do Estado do Rio de Janeiro e Universidade Federal de Juiz de Fora - Brasil. População do estudo composta por 2077 mulheres entre 20 e 59 anos de idade. As variáveis dependentes foram pré-hipertensão (Pressão arterial maior que 120/80 mmHg e menor que 140/90 mmHg ) e hipertensão (Pressão arterial igual ou maior que 140/90 mmHg) e/ou afirmativa de diagnóstico médico de pressão sanguínea alta. A pesquisa atendeu a Resolução 196/96 do CNS. A análise dos dados compreendeu: análise univariada, bivariada e multivariada por meio do modelo de regressão de Poisson, que incluiu as variáveis com valor de p < 0,20 e aquelas consideradas relevantes para o estudo. Resultados: Das 2077 mulheres que participaram da pesquisa 596 foram consideradas hipertensas perfazendo uma prevalência de 28,70%. Já a prevalência de pré-hipertensão foi 20,64%, quando consideradas as 1.773 mulheres que apresentaram pressão arterial aferida menor que 140/90 mmHg. Tanto para a prevalência de hipertensão como para a pré-hipertensão, as faixas etárias mais altas, cor da pele preta ou parda, história familiar positiva para hipertensão arterial e sobrepeso corporal mostraram associação estatisticamente significante após análise multivariada. Auto avaliação negativa do estado de saúde e tempo de aferição de pressão arterial há menos de 6 meses constituíram-se em fatores de risco para hipertensão enquanto que a obesidade abdominal foi risco para a pré-hipertensão. Conclusão: O sobrepeso, fator associado passível de intervenção, mostrou-se fortemente associado à hipertensão arterial e à pré-hipertensão o que condiz com a literatura. Neste sentido, a atuação dos serviços de saúde, em especial das unidades de atenção primária, devem convergir para prevenção do sobrepeso e inclusão da aferição de dados antropométricos nas intervenções de saúde. |