Prevalência e fatores de risco da hipertensão arterial no bairro Piratininga de Osasco

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Pereira, Silvia Helena Cruz
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/6/6132/tde-27012011-141644/
Resumo: Introdução: A Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) é um importante problema de saúde pública mundial, por sua alta prevalência e por ser causa de doenças que são fatais ou que levam a invalidez permanente. Objetivo: Conhecer a prevalência da hipertensão arterial sistêmica e as relações existentes entre os fatores de risco e a HAS, em adultos, da população cadastrada pelo Programa de Agentes Comunitários de Saúde (PACS), no bairro Piratininga da cidade de Osasco. Métodos: O presente estudo epidemiológico foi realizado através de amostra autoponderada e estratificada por microárea, de 1733 moradores do bairro Piratininga, na cidade de Osasco, com mais de 20 anos cadastrados no PACS. O trabalho de campo foi feito junto com os agentes comunitários de saúde e a enfermeira do PACS, por meio da aplicação de questionário e de medidas de peso, altura e pressão arterial. Resultados: Foram entrevistadas 1576 pessoas, da amostra sorteada de 1733, resultando em 9 por cento de perdas. Eram 32 por cento do sexo masculino e 68 por cento do sexo feminino. A prevalência de HAS encontrada foi de 47 por cento. A análise estatística mostrou associação com HAS com a idade, com acentuado aumento de prevalência a partir dos 30 anos; escolaridade, com maiores prevalências para as pessoas sem escolaridade e até 4 anos de estudo, com p<0,001. Observou-se o efeito protetor familiar com menores prevalências de hipertensão em famílias mais numerosas. A presença de diabetes mostrou aumento da prevalência de HAS com p<0,01; e o IMC>30 também associou-se significativamente. Os demais fatores como sexo, cor, tabagismo, consumo de álcool e histórico familiar não influíram na prevalência de HAS. Conclusão: O conhecimento da prevalência da HAS e dos fatores de risco a ela relacionados permite subsidiar medidas objetivas para obter melhor controle da HAS, com ênfase em ações educativas, que podem ser desenvolvidas por programas tais como o PACS