Ocorrência de Aggregatibacter actinomycetemcomitans na saliva total em pacientes sob tratamento ortodôntico

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Pereira, Lívia de Oliveira lattes
Orientador(a): Campos, Marcio José da Silva lattes
Banca de defesa: Chaves, Maria das Graças Afonso Miranda lattes, Martins, Marta Fonseca
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Clínica Odontológica
Departamento: Faculdade de Odontologia
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/1330
Resumo: O tratamento ortodôntico apresenta potencial para causar alterações no periodonto devido ao acúmulo de biofilme, em função da dificuldade de realização de uma adequada higiene bucal na presença de bandas e braquetes. OBJETIVOS: avaliar a ocorrência de Aggregatibacter actinomycetemcomitans na saliva total em indivíduos antes e depois da instalação do aparelho ortodôntico fixo metálico. METODOLOGIA: Foram avaliados 15 pacientes da Clínica de Especialização em Ortodontia da Faculdade de Odontologia – UFJF e de consultórios particulares, do sexo feminino e masculino, com idade média de 18 anos e 3 meses (14-18 anos); 7 homens e 8 mulheres. Amostras de saliva total foram coletadas um mês antes (T1), imediatamente antes (T2), 15 dias antes (T3) e 1 mês após a instalação de aparelho fixo Edgewise Standard (Morelli 10.30.900) nos dentes superiores e inferiores, com exceção dos segundos e terceiros molares. A coleta de saliva foi realizada com o dispositivo Salivete Cortisol (Sarstedt ® Nümbrecht, Alemanha), com swab neutro de poliéster e microtubo. A partir das amostras coletadas, foi realizada a extração do DNA para identificação da bactéria (Aa) por meio do método Reação em Cadeia Polimerase em tempo real. RESULTADOS: Após as análises, não havia a presença da bactéria Aggregatibacter actinomycetemcomitans em nenhum dos intervalos das amostras testadas. Não houve deterioração da condição periodontal (índice de placa visível, profundidade de sondagem e sangramento à sondagem) após T4. CONCLUSÕES: a) não foi possível identificar a ocorrência da bactéria Aggregatibacter actinomycetemcomitans na saliva nem antes (um mês antes), nem no dia da colagem, nem 15 e um mês após a colagem do aparelho fixo; b) o uso do aparelho fixo não contribuiu para o aumento dos índices de placa, profundidade de sondagem e sangramento à sondagem.