A correspondência de Marguerite Yourcenar: presenças e ausências

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Heleno, Alex Rezende lattes
Orientador(a): Gonçalves, Ana Beatriz Rodrigues lattes
Banca de defesa: Nogueira, Nícea Helena de Almeida lattes, Almeida, Márcia de lattes, Silva, Nilson Adauto Guimarães da lattes, Campos, Laura Barbosa lattes
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Letras: Estudos Literários
Departamento: Faculdade de Letras
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/6047
Resumo: Marguerite Yourcenar sempre se mostrou atenta a sua obra. Nas entrevistas, nos prefácios e nos cadernos de notas dos textos publicados são marcantes seus posicionamentos em defesa de seus textos. A autora, leitora e crítica de si mesma, oferece, com frequência, ao leitor, uma Ŗespécie de roteiroŗ para que a leitura e a interpretação se aproximem daquelas desejadas por ela. A correspondência de Yourcenar nos dá informações valiosas acerca desse posicionamento autoral com relação a sua escrita e a sua vida. As cartas nos mostram, sobretudo, a autora - Marguerite Yourcenar - pseudônimo criado a partir de um anagrama de Crayencour e adotado oficialmente a partir da aquisição da nacionalidade estadunidense. De acordo com Bruno Blanckeman, trata-se de Ŗuma ficção que ganhou corpoŗ. Esse estudo busca, portanto, analisar as cartas a partir desse Ŗapagamentoŗ de Marguerite de Crayencour e da visibilidade de Yourcenar enquanto autoridade sobre o texto. Pretende-se analisar, desse modo, a expressividade da construção de uma cenografia autoral (José-Luis Diaz), ou seja, a criação de meios e de cenários utilizados pela escritora para fixar sua identidade autoral e agir a partir desse eu-autor/autoridade.