Textos e contextos ilustrados: as avaliações de Luíz Antônio Verney, Antônio Nunes Ribeiro Sanches e Sebastião José de Carvalho e Melo sobre o Portugal setecentista

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Silva, Iverson Geraldo da lattes
Orientador(a): Domingues, Beatriz Helena lattes
Banca de defesa: Villalta, Luiz Carlos lattes, Martins, Maria Fernanda Vieira lattes, Andrade, Rômulo de Paula lattes, Lino, Sônia Cristina da Fonseca Machado lattes
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em História
Departamento: ICH – Instituto de Ciências Humanas
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/5442
Resumo: Na presente tese analiso diferentes textos, autores e os contextos presentes no movimento ilustrado português setecentista. Utilizando da História Intelectual defendida por Dominick LaCapra, avalio a relação entre os textos ilustrados portugueses e seus possíveis contextos no Século XVIII. Assim, perpassando os textos e os contextos históricos suscitados por cada autor, tento uma análise, fundamentada na História Intelectual, que levasse em conta as intenções dos autores; as possíveis relações que possam ser estabelecidas entre os textos e a biografia dos autores; e como os textos dos autores podem dialogar entre si. Proponho o estudo da Ilustração Portuguesa, mais especificamente a visão que alguns pensadores lusos tinham de sua nação no século XVIII e como através de seus escritos teciam críticas e propostas para os diferentes campos da cultura lusa, a saber: educação, política e economia. Deste modo, opto por analisar nesta tese obras de três ilustrados portugueses: Antônio Nunes Ribeiro Sanches (1699-1783), Sebastião José de Carvalho e Mello (1699/1782) e Luís Antônio Verney (1713/1792). Busco perceber quais são os diagnósticos que estes faziam da nação portuguesa sob a influência das luzes. Cada um, a sua maneira, abordou elementos da cultura portuguesa – seja das relações sociais, políticas ou econômicas – que identificavam como um problema decisivo a ser considerado. Diante de seus diagnósticos tornou-se visível que não apresentavam uma crítica antirreligiosa ou herética, mas usaram das ideias ilustradas para reforçarem o poder monárquico dentro do modelo absolutista. Além, disso a partir dessas ideias propunham reformas e/ou substituição de programas no intuito de promoverem a “modernização” de Portugal dentro dos moldes que consideravam pertinentes para a realidade setecentista de sua nação.