Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Cruz, Helena Souza Neves Frade da
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Orientador(a): |
Muanis, Felipe de Castro
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Banca de defesa: |
Marcato, Renata Cristina de Oliveira Maia Zago Mazzoni
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Vasconcellos, Jorge Luiz Rocha de
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Artes
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Departamento: |
IAD – Instituto de Artes e Design
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/17200
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Resumo: |
Duas obras audiovisuais serão discutidas nesta dissertação: Nhemongueta Kunhã Mbaraete (2020), de Michele Kaiowá, Graciela Guarani, Patrícia Ferreira Pará Yxapy e Sophia Pinheiro, e Pontes sobre abismos (2017), de Aline Motta. O interesse por estes trabalhos está na aposta em contranarrativas que desencenam o mundo colonial, possibilitando um espaço para reflexões sobre a epistemologia, a escrita, a práxis artística e a recusa à transparência em uma elaboração na arte que nasce da vida. Assim, buscou-se pensar de que maneira essas obras podem reposicionar o debate em torno da autonarrativa, das linguagens e dos modos de leitura e correspondência, ao sugerirem uma comunicação profunda que acontece além de qualquer distância. Desde essa intenção, o texto foi composto por três momentos: i) discussão em torno dos conceitos de autobiografia (Philippe Lejeune), autoficção (Serge Doubrowsky) e escrevivência (Conceição Evaristo); ii) apresentação de um debate ontoepistemológico a partir da noção de autorrepresentação e das teorias da filósofa e artista Denise Ferreira da Silva; e iii) tentativa de redesenhar conversas através da escrita de cartas e ensaios, a fim de esboçar um espaço de experimentação para interrogar algumas das reflexões elaboradas nos momentos anteriores. |