Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Paiva, Fernanda Cristina da Cunha
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Orientador(a): |
Silva, Renata Maria Souza Oliveira e
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Banca de defesa: |
Martins, Poliana Cardoso,
Paula, Arlete Rodrigues Vieira de |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Saúde Coletiva
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Departamento: |
Faculdade de Medicina
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/11240
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Resumo: |
O processo saúde-doença se produz e distribui na sociedade por meio de fortes processos de determinação social, econômica, cultural, ambiental e política. Portanto, as condições econômicas e sociais influenciam decisivamente as condições de saúde das pessoas e de populações. Determinantes como renda, educação, trabalho, lazer e inserção social podem ser tão influentes no quadro de saúde de uma população quanto fatores tidos como causas diretas de agravos. A situação nutricional da população infantil é essencial para analisar a evolução das condições de saúde e de vida em relação à população geral, considerando seu caráter multifatorial. O grau de atendimento das necessidades básicas como alimentação, saneamento, acesso aos serviços de saúde, nível de renda e educação, entre outros, é apontado como uma das causas mais influentes no estado nutricional de uma criança. Assim, o conhecimento das condições socioeconômicas das crianças que frequentam creches públicas torna-se essencial para a avaliação de estratégias para prevenção e controle dos distúrbios nutricionais que acometem a infância. O presente trabalho teve como objetivo avaliar as possíveis associações entre variáveis socioeconômicas e o estado nutricional de crianças menores de cinco anos de idade atendidas em creches públicas do município de Juiz de Fora – MG. Trata-se de um estudo transversal realizado com as referidas crianças. Foram avaliados dados socioeconômicos e de saúde. Utilizaram-se o software SPSS versão 20.0 da IBM e o Minitab 16.0 para análise de dados. A amostra final foi composta por 264 indivíduos. Os resultados do ajuste do modelo de regressão linear multivariado da variável resposta peso para estatura mostram que, 6,2% da variabilidade do peso para estatura são explicadas pelas variáveis condição de trabalho atual da mãe, doença nos últimos 15 dias e peso ao nascer. Os resultados do ajuste do referido modelo da variável resposta estatura para idade mostram que, 8,4% da variabilidade da estatura para idade são explicadas pelas variáveis sexo, número de pessoas que contribuem com a renda, número de pessoas que dependem da renda e peso ao nascer. Com relação aos resultados do ajuste do mesmo modelo da variável resposta peso para idade mostram que, 8,3% da variabilidade do peso para idade são explicadas pelas variáveis número de pessoas que contribuem com a renda, número de gestações e peso ao nascer. E, os resultados referentes à variável resposta IMC para idade mostram que, 4,0% da variabilidade do IMC para idade são explicadas pelas variáveis condição de trabalho atual da mãe, peso ao nascer e doença nos últimos 15 dias. Os resultados revelam que a melhoria da condição atual de trabalho da mãe influencia positivamente o peso para estatura e o IMC para idade das crianças, e o aumento do número de pessoas que contribuem com a renda associa-se positivamente a estatura para idade e peso para idade. Além disso, verifica-se que, a redução do número de pessoas que dependem da renda, contribui para o aumento da estatura para idade. |