Influência do afastamento labial na avaliação tomográfica dos tecidos ósseo e gengival da maxila anterior

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Silva, Jesca Neftali Nogueira lattes
Orientador(a): Devito, Karina Lopes lattes
Banca de defesa: Visconti, Maria Augusta Portella Guedes lattes, Guimarães, Simone Maria Ragone lattes, Assis, Neuza Maria Souza Picorelli lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Clínica Odontológica
Departamento: Faculdade de Odontologia
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/161
Resumo: O objetivo no presente estudo foi avaliar a espessura da tábua óssea vestibular e do tecido gengival na região de incisivos superiores, em imagens de tomografia computadorizada de feixe cônico (TCFC), obtidas com e sem afastador labial. Tratase de um estudo clínico-tomográfico em que foram coletados dados da espessura da tábua óssea e gengiva vestibular de 120 incisivos superiores. Em exames de TCFC, obtidos com e sem afastador labial, foram realizadas medidas de espessuras óssea e gengival em diferentes regiões. Para validar a utilização da TCFC na mensuração do tecido gengival, medidas tomográficas foram correlacionadas com as medidas obtidas por sondagem clínica. As imagens com e sem afastador foram ainda comparadas em relação a sua qualidade. A medida de espessura óssea localizada na porção mais cervical (1 mm acima da crista óssea) apresentou uma média superior para os exames realizados com afastador labial (teste t pareado/ p = 0,021). As medidas de espessura da tábua óssea apresentaram correlações significativas com as espessuras do tecido gengival (correlação de Pearson/ p ≤ 0,02). O tecido gengival pode ser mensurado apenas em exames de TCFC obtidos com afastador labial, e as espessuras gengivais obtidas em TCFC apresentaram correlações significativas com aquelas obtidas clinicamente (correlação de Pearson/ p ≤ 0,001). Em relação à preferência dos avaliadores, 76% dos radiologistas e 56% dos implantodontistas preferiram as imagens obtidas com o afastador. Concluiu-se que a utilização de afastadores labiais durante a obtenção de exames de TCFC é uma técnica simples e confiável, que permitiu, além da avaliação do tecido ósseo, a mensuração dos tecidos gengivais.