Eficiência de retentores utilizados para restauração de dentes tratados endodonticamente e sua obtenção por meio do escaneamento intraoral. Uma revisão sistemática e de escopo
Ano de defesa: | 2023 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | , |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
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Programa de Pós-Graduação: |
Mestrado Acadêmico em Ciências Aplicadas à Saúde
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Departamento: |
ICV - Instituto de Ciências da Vida
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | https://doi.org/10.34019/ufjf/di/2023/00050 https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/16446 |
Resumo: | Os dentes que recebem tratamento endodôntico na maioria das vezes apresentam extensa destruição coronária, seja pelo acesso endodôntico, trauma, ou processo carioso entre outras, tornando um desafio sua reconstrução, devolvendo-lhe a função no sistema estomatognático. O objetivo dessa revisão sistemática e de escopo trabalho foi fornecer suporte a estudantes e profissionais da odontologia acerca da decisão de usar ou não retentores intrarradiculares em dentes com tratamento endodôntico (DTE) e em caso de indicação para o uso, como os novos sistemas CAD/CAM e scanners intra orais (IOS), podem fornecer retentores mais ajustados ao canal radicular, garantindo maior retenção longevidade a esses elementos. O uso de retentores intrarradiculares era visto como um reforço da estrutura dentária remanescente, com o passar do tempo e a publicação de ensaios clínicos randomizados, ficou provado que eles fornecem somente suporte e retenção ao material restaurador, mas não garantem reforço à estrutura dentária. Ao contrário, podem ser responsáveis por falhas, como deslocamento, descimentação e até mesmo fraturas irreparáveis com consequente perda do elemento dental. A opção pelo não uso de retentores intrarradiculares deve se basear em uma avaliação clínica criteriosa da estrutura coronal remanescente e a área de adesividade para o material restaurador. O uso dos IOSs para confecção de retentores intrarradiculares ainda não está consolidado, uma vez que os aparelhos disponíveis diferem muito em qualidade de digitalização, técnica de escaneamento, facilidade de manuseio, formato da ponteira entre outras. Essas características podem influenciar a precisão dos IOSs, e sua capacidade de leitura no ambiente intra oral. O primeiro estudo in vitro sobre digitalização de conduto radicular foi somente em 2019, antes disso eram utilizadas técnicas que combinavam scanner de laboratório para digitalização da moldagem com digitalização de um pino de fibra dentro do conduto, com IOS, para fabricação de núcleos de preenchimento fresados que garantiam uma melhor adaptação marginal e consequente menos risco de descimentação. Portanto é possível concluir que os IOSs ainda têm muito a evoluir na digitalização de condutos radiculares, o que poderá propiciar melhores possibilidades para reconstrução de DTE com extensa destruição. A tecnologia dos sistemas adesivos também tende a evoluir constantemente e quando a opção for de reabilitação de DTE sem o uso de retentores intrarradiculares, esses novos sistemas restauradores poderão garantir mais resistência à fratura dos DTE e possibilidades de redução de falhas irreparáveis ou irreparáveis. |