A self adorned with uncertainty: Black female identity in Chimamanda Adichie’s Americanah

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Souza Pinto, Gabriela de lattes
Orientador(a): Nogueira, Nícea Helena lattes
Banca de defesa: Daibert, Bárbara Inês Ribeiro Simões lattes, Sérgio Ferreira, Rogério de Souza lattes, Braga, Cláudio Roberto Vieira lattes, Oliveira, Luiz Manoel da Silva lattes
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: eng
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Letras: Estudos Literários
Departamento: Faculdade de Letras
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://doi.org/10.34019/ufjf/te/2021/00087
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/13699
Resumo: O objetivo desta tese de doutorado é investigar se e como as multiplicidades presentes na construção de Ifemelu (personagem principal de Americanah de Chimamanda Adichie) e de outras personagens femininas do romance podem ser consideradas uma estratégia para questionar e escapar da ―história única‖ de estereotipação e objetificação à qual diversos grupos minoritários têm sido confinados. O propósito do trabalho aqui desenvolvido é demonstrar como algumas personagens escolhem ou são levados a habitar o estereótipo criado para eles, enquanto outras conseguem encontrar uma brecha no contrato social para buscarem subjetividades diversa. Para alcançar o aqui proposto, a pesquisa é baseada em uma (re)leitura de textos teóricos e críticos que abordam os temas de identidade, crítica feminista, póscolonialismo, raça e diáspora. Assim, é formado o aporte teórico para a análise de Ifemelu e de outras personagens importantes para sua construção identitária. São elas: a mãe de Ifemelu, Aunty Uju, a mãe de Obinze, Ginika, Kimberly, Laura, Curt, Blaine, Ranyinudo, Doris, e Kosi. A relação de Ifemelu com seu papel na sociedade, seu corpo, sua sexualidade e sua escrita também é explorada. A análise aqui proposta demonstra uma pluralidade de subjetividades femininas e a multiplicidade dos sistemas de opressão que tentam subjugar mulheres em momentos diversos da narrativa. A discussão aqui delineada corrobora a hipótese de que Ifemelu adquire fluidez diante de tantos sistemas que a oprimem, ganhando uma nova perspectiva ao ocupar, ao mesmo tempo, múltiplas posições de ‗alteridade‘. Desse modo, a personagem é capaz de transformar lugares de alienação em lugares de resistência e de reinvenção de seu eu.