Proposta curricular da rede municipal de Juiz de Fora: um olhar para a transição da educação infantil ao ensino fundamental

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Ribeiro, Edinéia Castilho lattes
Orientador(a): Micarello, Hilda Aparecida Linhares da Silva lattes
Banca de defesa: Teixeira, Beatriz de Basto lattes, Corsino, Patrícia lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Educação
Departamento: Faculdade de Educação
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/758
Resumo: Esta dissertação se insere na linha de Linguagem, Conhecimento e Formação de Professores do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal de Juiz de Fora/UFJF – Minas Gerais. A questão central deste estudo é compreender como a Proposta Curricular da Educação Infantil e Ensino Fundamental da Rede Municipal de Juiz de Fora contempla a transição da Educação Infantil para o 1° ano do Ensino Fundamental. O olhar sobre a construção da Proposta Curricular da rede pública municipal de Juiz de Fora não visa apenas a descrever a gênese, a trajetória e a organização do documento. Busca-se, sobretudo, analisar tal proposta como artefato cultural que se constrói dentro de um movimento histórico mais amplo, do qual são elementos constituintes concepções de infância e de educação. O aporte teórico da psicologia histórico-cultural de Lev Vigotski orienta as análises apresentadas, uma vez que o currículo e seu processo de construção são abordados em sua historicidade. A metodologia adotada no estudo, de abordagem qualitativa, conjuga a pesquisa bibliográfica e documental, entrevistas abertas e questionários respondidos pelos atores envolvidos na construção da proposta curricular. Os resultados apontam que a dicotomização da Educação Básica não favorece a articulação entre a educação infantil e o ensino fundamental. Demonstram também a urgência de uma reflexão para a superação desses enquadramentos, que não favorecem a percepção da criança em sua totalidade, como aquele que brinca e, também, aprende.