Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Pereira, Rito Santo
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Orientador(a): |
Diniz, Cláudio Galuppo
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Banca de defesa: |
Silva, Vânia Lúcia da
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Branco, Kelly Moreira Grillo Ribeiro
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Saúde Brasileira
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Departamento: |
Faculdade de Medicina
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/453
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Resumo: |
A resistência aos agentes antimicrobianos é um problema crescente, restringindo as opções de tratamento e resultando em falhas clinicas mais frequente. Carbapenemases são enzimas produzidas por bactérias Gram-negativas que conferem resistência aos β-lactâmicos. Klebsiella pneumoniae e Enterobacter aerogenes destacam-se pelo oportunismo e capacidade de produção destas enzimas e seu envolvimento nas infecções hospitalares. Nosso trabalho teve como objetivo avaliar os aspectos fisiológicos e moleculares relacionados à virulência e resistência aos carbapenêmicos em K. pneumoniae e E. aerogenes, isolados em um serviço de microbiologia clínica em um hospital terciário durante o ano de 2012. De maneira geral, 3437 espécimes clínicos coletados foram processados para isolamento microbiano. Amostras identificadas foram avaliadas quanto à susceptibilidade aos antimicrobianos e 42 enterobactérias resistentes aos carbapenêmicos foram consideradas. Foram realizados testes para avaliação da produção de carbapenemases, atividade hemolítica, estresse oxidativo, tolerância a biocidas e formação de biofilmes. Os microrganismos foram recuperados de urina, cateter, sangue e trato respiratório. Entre os pacientes, 61,9% eram de UTI. Os isolados apresentaram altos níveis de sensibilidade à amicacina e tigeciclina (>90%). Considerando-se a frequência dos marcadores genéticos, KPC foi a mais frequente (97,6%), seguido por TEM (95,2%), SHV (69,0%) e CTX-M (38,1%). Em todos os isolados avaliados, 2,4% apresentaram 1 marcador genético associado a resistência aos carbapenêmicos, 23,8% apresentaram 2 marcadores, 45,2% apresentaram 3 e 28,6% apresentaram 4. As espécies resistentes aos carbapenêmicos apresentaram características peculiares em relação às características fisiológicas avaliadas, sugerindo que essas bactérias possam apresentar comportamentos diferentes de microrganismos de mesma espécie sensíveis às drogas, com implicações não apenas para antibioticoterapia, mas também para sua virulência e persistência no ambiente nosocomial. Estes resultados confirmam a dificuldade de manejo terapêutico de pacientes com infecções associadas a microrganismos multi-resistentes e oportunistas com impactos diretos na mortalidade e no controle epidemiológico destes microrganismos nos centros de saúde. |