Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Castro, Fúlvia de Fátima Almeida de
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Orientador(a): |
Silva, Márcio Roberto
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Banca de defesa: |
Ribeiro, João Batista
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Fonseca Júnior, Antônio Augusto
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso embargado |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
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Programa de Pós-Graduação: |
Mestrado Profissional em Ciência e Tecnologia do Leite e Derivados (EPAMIG)
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Departamento: |
Faculdade de Farmácia
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/18186
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Resumo: |
A comercialização de queijos artesanais (QA) feitos de leite cru bovino é permitida em alguns países, incluindo o Brasil. Em Minas Gerais (MG), os modos de fazer QA foram reconhecidos como patrimônio histórico imaterial da humanidade pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), sendo que duas regiões conquistaram selos de indicação geográfica (IG): Canastra e Serro. Entretanto, os QA também são produzidos em outras regiões do estado, como Araxá, Campo das Vertentes, Canastra, Cerrado, Diamantina, Entre Serras da Piedade ao Caraça, Serra do Salitre, Serro, Serras da Ibitipoca e Triângulo Mineiro. Apesar dos esforços dos órgãos fiscalizadores, ainda se observam muitos desafios, especialmente no que diz respeito à produção segura para a saúde do consumidor. Nesse sentido, é importante destacar alguns pontos que permanecem em discussão, como os patógenos zoonóticos mais prevalentes nos QA, os fatores de risco para sua presença nesse alimento e a distribuição espacial dos “rebanhos produtores de QA”, considerando que esses produtos geralmente são fabricados em “queijarias” na própria fazenda. Dentre os patógenos veiculados pelo QA e de importância para a saúde pública, nos quais o enfoque da Saúde Única deve ser considerado, Brucella abortus se destaca. Dessa forma, a realização de estudos epidemiológicos é fundamental para avaliar a presença e os principais fatores de risco associados a Brucella abortus em QA. Além de representarem um avanço no conhecimento da situação sanitária desses “rebanhos produtores de QA”, essas informações podem auxiliar os órgãos de defesa sanitária, fiscalização e inspeção de produtos de origem animal na tomada de decisões quanto à elaboração de procedimentos que visem mitigar o risco de transmissão da brucelose para seres humanos por meio do QA. |