Aprender enquanto travessia: entre banalidades e formações e matemáticas e línguas e peles e escritas... uma vida

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Oliveira, Marta Elaine de lattes
Orientador(a): Clareto, Sônia Maria lattes
Banca de defesa: Rotondo, Margareth Aparecida Sacramento lattes, Ferrari, Anderson lattes, Santos, João Ricardo Viola dos lattes, Miarka, Roger lattes
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Educação
Departamento: Faculdade de Educação
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/6747
Resumo: A presente tese acontece na composição entre banalidades, formações, matemáticas, línguas, escritas e vida. Procura exercitar como operar com educação, com educação matemática e com formação de professores, de tal modo que o foco esteja nos movimentos produzidos em salas de aula, no aprender enquanto travessia, na produção formativa e existencial, no sentido de existir. A educação matemática é presentificada, nessa tese, enquanto acontecimentos para além e para aquém do ensinar e aprender conteúdos matemáticos. A matemática vem como uma linha de um aprender. Com esta tese, desconfia-se da língua, da pele e da aprendizagem que são naturalizadas. E assim, embala-se na invenção de uma língua que repousa em banalidades, que insiste nas banalidades e, com elas, inventa-se e exercita-se uma formação de professores que ensinam matemática enquanto travessia. Questiona-se: o que acontece quando banalidades são trazidas à discussão em formação de professores e em educação matemática? Que linhas tramam um aprender enquanto travessia em banalidades da vida? Aposta-se na composição de textos que problematizam a sala de aula de matemática, a formação de professores e a vida de um professor, fazendo operar no funcionamento de uma escrita que se coloca pelo meio, que se expõe e dispõe-se em textos que estão no entre de dois movimentos de escrita: “Diário de Banalidades” e “Aprender Enquanto Travessia”, produzindo-se em uma política de narratividade que tem implicações éticas, estéticas e políticas nos modos de fazer pesquisa. Essa política de narratividade é tomada junto a Deleuze e Nietzsche, principalmente. Com esses autores, tem-se a constituição da noção de pensamento como uma força afirmadora da vida. Assim, o que nos força a pensar é a própria vida.