Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Brito, Natália Machado
 |
Orientador(a): |
Rodrigues, Antenor Salzer
 |
Banca de defesa: |
Perucchi, Juliana
,
Moretto, Maria Livia Tourinho
 |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora
|
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Psicologia
|
Departamento: |
ICH – Instituto de Ciências Humanas
|
País: |
Brasil
|
Palavras-chave em Português: |
|
Área do conhecimento CNPq: |
|
Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/395
|
Resumo: |
A teoria do Medo (Angst) de Freud postula que o ego, ao perceber a ameaça de desejos inconscientes, desencadeia o afeto de medo, que por sua vez aciona o recalque, podendo, então, desencadear a formação de sintomas neuróticos, como também os somáticos. Aqui, o medo neurótico, da mesma forma que uma grave ameaça real, mantém o sistema fisiológico em funcionamento alterado caracterizando o processo de estresse crônico, que desencadeia as doenças psicossomáticas. A partir dessa premissa, suspeita-se a ISCA possa ser outro sintoma. Esta pesquisa qualitativa tem como objetivo pesquisar uma possível relação entre medo e ISCA, analisando possíveis vivências estressantes e às manifestações clínicas do medo em mulheres que fazem tratamento. A coleta de dados se deu por meio de entrevistas semiestruturada e de um diário de campo. Para análise dos dados adotou-se a Análise de Conteúdo, em específico a análise temática. A análise dos resultados evidenciou eventos estressores, anterior à decisão de engravidar e na fase do tratamento. Tais eventos foram acompanhados de sintomas somáticos e neuróticos. Pode-se inferir que a ISCA talvez possa ser uma consequência do processo de defesa psíquica, embora não seja possível desvendar este enigma, pois teríamos que entrar numa discussão de causalidade, que na verdade não diz nada quando estamos diante do inconsciente. |