Análise epidemiológica das pacientes que buscam atendimento no ambulatório de infertilidade da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Pelotas
Ano de defesa: | 2024 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Catolica de Pelotas
Centro de Ciencias da Saude Brasil UCPel Mestrado Profissional em Saúde do Ciclo Vital |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://tede.ucpel.edu.br:8080/jspui/handle/jspui/1031 |
Resumo: | A infertilidade conjugal afeta 10 a 14% dos casais em idade reprodutiva em todo o mundo. As principais causas relacionadas dividem-se entre fator ovulatório, fator anatômico e fator masculino. Sabe-se que a investigação e o tratamento para os casais com esta afecção compreendem recursos muito limitados no que se refere ao Sistema Único de Saúde. O objetivo do presente estudo foi realizar uma análise epidemiológica das pacientes que buscam atendimento no ambulatório de infertilidade da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Pelotas. Foi realizado um estudo transversal de base documental descritivo, que analisou 86 prontuários de pacientes atendidas entre 2019 e 2022. O fator ovulatório foi a causa mais prevalente de infertilidade (38,4%). A média de idade das mulheres foi de 33,2 (dp 5,8%) e a maioria era obesa (54,8%), nunca engravidaram (41,9%), e tinham depressão (34,3%). Evidenciou-se, porém, limitações no âmbito do atendimento público, visto que grande parte dos pacientes não realizaram os exames solicitados e muitos casais abandonaram o acompanhamento. Concluiu-se que existem alguns fatores modificáveis em mulheres que buscam tratamento para infertilidade e que podem ser orientados para pacientes em idade reprodutiva e que almejam gestar. |